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Saiba quem são as vítimas do atentado terrorista em praia da Austrália

Entre os mortos estão uma garota de 10 anos e dois rabinos

Pedro Menezes
Por Revisado por: Luiz Cesar Pimentel

No último domingo (14), um atentado terrorista ocorreu na praia de Bondi, na Austrália, durante a celebração judaica de Hanukkah, deixando ao menos 15 mortos. As autoridades apontam como suspeitos Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho, Naveed Akram, de 24 anos Veja a seguir as vítimas identificadas até o momento Matilda, 10 anos […]

No último domingo (14), um atentado terrorista ocorreu na praia de Bondi, na Austrália, durante a celebração judaica de Hanukkah, deixando ao menos 15 mortos. As autoridades apontam como suspeitos Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho, Naveed Akram, de 24 anos

Veja a seguir as vítimas identificadas até o momento

Matilda, 10 anos

Matilda tinha 10 anos e era a vítima mais jovem do ataque a tiros ocorrido na Austrália. A escola russa Harmony, em Sydney, informou que a menina era aluna da instituição e lamentou sua morte em uma publicação no Facebook. No comunicado, a escola afirmou que Matilda morreu no hospital em decorrência de um ferimento por arma de fogo e prestou condolências à família, amigos e à comunidade escolar.
Em entrevista à ABC News, a tia da menina relatou que a irmã de Matilda, que estava com ela no momento do ataque, enfrenta dificuldades para lidar com a perda. Segundo ela, as duas eram inseparáveis e nunca haviam passado longos períodos afastadas uma da outra.

Rabino Eli Schlanger, 41 anos

Conhecido na comunidade como o “Rabino de Bondi”, Eli Schlanger estava entre os principais responsáveis pela organização do evento judaico que foi alvo do ataque.
Nascido no Reino Unido e pai de cinco filhos, ele teve a morte confirmada pelo primo, o rabino Zalman Lewis, por meio de uma publicação nas redes sociais. Na mensagem, Lewis informou que Schlanger foi assassinado no ataque em Sydney, onde deixou esposa, filhos pequenos, além de outros familiares próximos.
Schlanger liderava a missão local do Chabad, movimento judaico hassídico internacional. Em nota publicada em seu site, a organização informou que o filho mais novo do rabino tinha apenas dois meses de vida.

Alexandre Kleytman, 87 anos

Sobrevivente do Holocausto, Alexandre Kleytman morreu ao tentar proteger a esposa, Larisa, com quem era casado havia 57 anos.
Larisa relatou à imprensa que, no momento do ataque, as pessoas começaram a cair após os disparos. Segundo ela, Alexandre estava atrás dela e se levantou para se aproximar, acreditando que foi nesse instante que acabou atingido ao tentar protegê-la.
O casal, que deixou a Ucrânia e se estabeleceu na Austrália, tinha dois filhos e 11 netos. Ambos frequentavam havia anos o evento judaico realizado na praia.
Em 2023, Alexandre e Larisa participaram de um vídeo institucional da entidade Jewish Care, no qual compartilharam lembranças de suas trajetórias. O material relembra que os dois enfrentaram, ainda na infância, os horrores do Holocausto.

Dan Elkayam, 27 anos

A morte do cidadão francês Dan Elkayam foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot.
Em uma publicação nas redes sociais, o chanceler afirmou que Elkayam estava entre as vítimas do ataque que atingiu famílias judias reunidas na praia de Bondi e expressou solidariedade aos familiares, à comunidade judaica e à população australiana.
Segundo informações de seu perfil no LinkedIn, Elkayam mudou-se para Sydney no fim de 2024, onde passou a trabalhar como analista de sistemas de informação em uma grande empresa.
Nas redes sociais, ele costumava compartilhar registros de viagens e do cotidiano em diferentes países, como México, Indonésia, Tailândia e Austrália.
O Rockdale Ilinden Football Club, equipe local pela qual jogava futebol, também divulgou uma homenagem, descrevendo-o como um atleta talentoso e muito querido pelos companheiros, além de prestar condolências a familiares e amigos.

Peter Meagher, idade não divulgada

O ex-policial, Peter Meagher atuava como fotógrafo freelancer no evento quando foi morto.
O Randwick Rugby Club, clube de rugby do qual fazia parte, confirmou a informação e informou que Meagher dedicou quase 40 anos à Polícia de Nova Gales do Sul, sendo muito respeitado pelos colegas de profissão.
Em nota, o clube afirmou que sua morte foi resultado de uma circunstância trágica e inesperada. Conhecido como “Marzo”, Meagher era uma figura histórica da instituição, com décadas de trabalho voluntário e forte envolvimento com o clube.

Tibor Weitzen, 78 anos

Tibor Weitzen participava do evento com familiares e morreu ao tentar protegê-los.
Frequentador da sinagoga local, ele foi lembrado como uma pessoa muito querida na comunidade, conhecida por espalhar alegria e bom humor.
A neta Leor Amzalak contou a uma emissora australiana que Weitzen imigrou de Israel para a Austrália em 1988. Segundo ela, o avô costumava enxergar sempre o lado positivo das pessoas e que deixará um grande vazio entre familiares e amigos.

Reuven Morrison, 62 anos

Morador de Melbourne, o empresário Reuven Morrison estava presente no evento judaico que foi alvo do ataque por ser um apoiador frequente da sinagoga Chabad de Bondi.
Natural da antiga União Soviética, Morrison contou em entrevista concedida no ano anterior que se mudou para a Austrália ainda adolescente, na década de 1970, em busca de segurança para a família.
Ele afirmou que a decisão de imigrar foi motivada pela percepção de que a Austrália oferecia um ambiente seguro, onde judeus poderiam viver sem medo de antissemitismo e criar seus filhos com tranquilidade.

Rabino Yaakov Levitan, idade não divulgada

O falecimento do rabino Yaakov Levitan foi confirmado pela sinagoga Chabad, que o definiu como um dos coordenadores mais conhecidos de suas atividades em Sydney.
Além de seu trabalho comunitário, Levitan exerceu a função de secretário do Sydney Beth Din, tribunal rabínico local, e também atuou no Centro BINA, instituição dedicada ao estudo do judaísmo.

Marika Pogany, 82 anos

De acordo com o jornal “Sydney Morning Herald”, Marika Pogany era voluntária frequente e integrante ativa do clube de bridge Harbour View.
O diretor da entidade, Matt Mullamphy, afirmou que Pogany era uma jogadora experiente, muito estimada pelos demais membros, e uma amiga leal. 

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