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Novos papéis de Epstein levantam perguntas sobre Trump e Clinton

Desclassificação de 13.000 documentos mostra novas fotos de Clinton, Maxwell e celebridades, com censura intensa e dúvidas sobre o alcance total dos papéis

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Una de las fotos de Jeffrey Epstein (sin datar) incluida en la liberación de documentos de este viernes.
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  • O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou cerca de 13.000 documentos sobre Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell, com textos fortemente censurados para proteger vítimas, conforme a lei de transparência.
  • Os papéis são provenientes de três processos: a investigação de 2005 na Flórida, o julgamento de 2008 no mesmo estado e o processo aberto após a morte de Epstein em Nova York, em 2019.
  • Há novas fotos, incluindo Epstein, Maxwell e diversas celebridades, entre elas Bill Clinton, Michael Jackson, Andrés Pastrana, Mick Jagger e outras figuras públicas.
  • A denúncia da vítima Maria Farmer, que informou abusos sexuais ao FBI em 1996, ganha destaque entre as evidências, enquanto o FBI é questionado por ter ignorado o caso na época.
  • Permanecem dúvidas sobre o alcance total dos papéis, a origem da riqueza de Epstein e o real papel de Clinton e de Trump nas investigações, com críticas de democratas e republicanos à seleção de conteúdo divulgado.

Foram divulgados cerca de 13 mil documentos do caso Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell, pelo Departamento de Justiça dos EUA. A liberação atende a lei aprovada no Congresso para tornar públicos os arquivos vinculados ao esquema de abuso sexual de menores e à rede associada.

A divulgação inclui registros de três fases: a investigação de 2005 na Flórida, o julgamento de 2008 no mesmo estado e o processo aberto após a morte de Epstein em 2019, em Nova York. Parte dos textos está censurada para proteger vítimas, com cerca de 1.200 casos de proteção aos denunciantes.

O material traz vídeos, fotos e transcrições, além de registros de chamadas e depoimentos. A ampliação do material gráfico surpreende ao mostrar Epstein, Maxwell e figuras públicas associadas, com destaque para Clinton, Jackson, Mick Jagger e outros famosos.

Entre as novidades estão várias imagens de Clinton com Epstein, Maxwell e celebridades durante viagens, jantares e ocasiões privadas. Também aparecem figuras como Michael Jackson, Diana Ross, Kevin Spacey e Chris Tucker, em situações não detalhadas.

No âmbito documental, destaca-se o depoimento de Maria Farmer, uma das primeiras vítimas, cuja denúncia ao FBI em 1996 não teria sido suficientemente investigada. Farmer afirmou que finalmente chegou um grau de justiça ao público divulgado agora.

A Justiça indica que nem tudo foi liberado: cerca de 200 pessoas trabalharam na desclassificação, mas apenas parte dos arquivos foi revisada em 30 dias. O foco principal continua sendo a participação de Clinton e o alcance de possíveis relações financeiras e de poder.

Ainda não fica claro o que mais pode vir a público. Persistem dúvidas sobre a origem da riqueza de Epstein e sobre a suposta rede de tráfico internacional de menores, com operações usadas por bancos e clientes. A divulgação não resolve todas as questões.

Sobre o envolvimento de Trump, o material aponta presença em fotos antigas e menções em agendas e registros de voo. O republicano afirma que a relação com Epstein terminou em 2004, antes de Epstein entrar na política, e não se pronunciou sobre os novos documentos.

Reações políticas ganharam contorno: democratas criticaram a censura e a não-publicação integral dos arquivos, afirmando que a lei exige transparência total. Alguns republicanos também questionaram o conteúdo divulgado e o cumprimento da lei.

O episódio acena para novos desdobramentos, já que o material sugere temas sensíveis ainda por esclarecer, inclusive sobre a rede de contatos de Epstein e a possível influência de figuras de alto escalão. A imprensa internacional segue avaliando o material disponível.

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