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Museu de Manchester busca revelar histórias ocultas da coleção africana

Africa Hub do Manchester Museum convoca público para reconstruir histórias de mais de 40 mil objetos africanos, abrindo caminho à restituição e a novas parcerias

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Many of the items at the Africa Hub in Manchester Museum were traded, collected, looted or preserved during the British empire era.
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  • O Manchester Museum, no noroeste da Inglaterra, lança o Africa Hub para reunir contribuições sobre a proveniência de mais de 40 mil objetos africanos.
  • Muitas peças foram coletadas, negociadas ou saqueadas na era do império britânico, e os nomes de autores, significados culturais e donos originais permanecem pouco conhecidos.
  • Visitantes presenciais e online são convidados a compartilhar relatos sobre a origem dos objetos, com potencial para restituições e novas parcerias na diáspora africana.
  • A iniciativa já envolve colaboração com a comunidade Igbo de Manchester, por meio da Igbo Community Greater Manchester, para pesquisar itens e valorizar o patrimônio.
  • A curadora Lucy Edematie afirma que o Africa Hub é o começo de um processo público, transparente e em construção, cuja direção futura será moldada pela participação do público.

O Manchester Museum lança o Africa Hub para desvendar histórias ocultas de sua coleção africana. A iniciativa convoca visitantes e público online a colaborar para preencher lacunas históricas em mais de 40 mil objetos, coletados durante o período do império britânico.

O projeto aponta que muitos itens chegaram por meio de trocas, saques ou preservação, sem registro claro sobre os artesãos, significados culturais ou donos anteriores. Curadores ressaltam que apenas nomes de doadores costumam constar nos acervos.

A ideia é transformar o espaço em uma plataforma de pesquisa aberta, com foco na restituição e em parcerias com a diáspora africana. O Africa Hub já integra ações de engajamento com comunidades em Manchester e além.

África Hub: abertura de diálogo e participação pública

A mostra central do Africa Hub utiliza objetos que estavam guardados, destacando a qualidade artesanal de peças diversas. A exposição busca conectar o público com as histórias não contadas de cada item.

Lucy Edematie, curadora de acervos africanos em contextos coloniais, coordena o projeto junto à comunidade Igbo de Greater Manchester. A colaboração envolve pesquisa de objetos e celebração da herança Igbo.

Sylvia Mgbeahurike, vice-presidente das Mulheres da ICW Mauá, destaca que alguns itens foram oferecidos, saqueados ou tomados à força. Ela afirma que a reúne-los reforça inclusão e diversidade, além de evidenciar uma identidade comum.

Edematie explica que o Africa Hub é o ponto de partida, e não o ápice de estudos já realizados. O museu quer ampliar o envolvimento de comunidades da diáspora e da África, com transparência desde o começo.

Caminhos futuros e formatos de participação

Segundo o museu, o Africa Hub é um espaço em evolução para reflexão, diálogo e aprendizado compartilhado. O estágio seguinte dependerá da contribuição pública recebida, tanto presencialmente quanto online.

A instituição ressalta que o acervo inclui animais, itens de patrimônio cultural, plantas e minerais. O objetivo é construir narrativas mais completas a partir de evidências e memórias coletadas com o público.

Um porta-voz do museu afirma que o acervo ainda guarda desconhecimentos significativos. A participação externa é apresentada como mecanismo para revelar histórias não registradas ou silenciadas no passado.

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