15 de ago 2025
Al Gore critica Trump por ofensas ao Brasil e afirma que são mentiras comprovadas
Al Gore critica Donald Trump por alegações falsas sobre comércio e destaca a liderança climática do Brasil na COP30, enfatizando a urgência de ação política

Al Gore em evento de formação de lideranças climáticas no Rio (Foto: Divulgação / Climate Reality Project)
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Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA e ativista ambiental, criticou a postura de Donald Trump em relação ao Brasil durante um evento no Rio de Janeiro. Ele afirmou que as alegações de Trump sobre um déficit comercial entre os dois países são falsas e ofendem os cidadãos americanos. Gore, que venceu o Nobel da Paz em 2007, expressou confiança na liderança do Brasil na COP30, destacando que o país é amplamente respeitado globalmente.
O ex-vice-presidente também comentou sobre as sanções impostas por Trump a membros do governo brasileiro e o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. Para Gore, essas ações não afetarão a presença dos EUA na conferência de novembro, que será representada por estados subnacionais e iniciativas privadas. Ele criticou a abordagem esquizofrênica dos EUA em relação à crise climática, ressaltando a necessidade de uma transição energética.
COP30 e o Papel do Brasil
Durante o evento, Gore participou de um treinamento promovido pela Climate Reality Project, que visa formar novas lideranças climáticas. Ele elogiou o governo brasileiro, especialmente o presidente Lula, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que o Brasil tem uma chance única de liderar a agenda climática global. Apesar das dificuldades logísticas em Belém, ele se mostrou otimista quanto à realização da COP30.
Gore lembrou sua participação na Cúpula da Terra de 1992 e enfatizou a importância de um consenso nas negociações climáticas. Ele destacou que a crise climática é, em grande parte, resultado da queima de combustíveis fósseis e que é essencial mudar as políticas para salvar florestas como a Amazônia. O ex-vice-presidente citou cientistas brasileiros que alertam sobre a iminência de um "ponto de não retorno" na Amazônia, reforçando a urgência de ação política contra a poluição.
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