Humanitários alertam para mortes em Gaza se Israel ocupar toda a região
Israel pode deslocar um milhão de gazatíes com a expansão da ocupação, intensificando a crise humanitária e aumentando mortes e doenças

MSF denuncia que os centros de distribuição de alimentos da Fundação Humanitária para Gaza (GHF, em inglês) são lugares de "assassinatos orquestrados e desumanização". (Foto: Nour Alsaqqa MSF/EFE)
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Israel planeja expandir ocupação em Gaza, agravando crise humanitária
O Gabinete de Segurança de Israel se reunirá nesta quinta-feira, 8 de agosto, para decidir sobre a expansão da ocupação militar em Gaza, o que pode resultar no deslocamento forçado de até um milhão de gazatíes. A medida visa o controle total da região, onde a população já enfrenta uma grave crise humanitária.
A situação em Gaza é crítica, com 88% do território sob controle israelense e mais de 90% da população deslocada desde o início do conflito. A nova ofensiva pode intensificar a escassez de alimentos e água, além de aumentar o número de mortes e doenças. Organizações humanitárias alertam que a ocupação total dificultará ainda mais o acesso a ajuda humanitária.
Dados alarmantes indicam que cerca de 288 mil famílias em Gaza vivem em condições inadequadas, muitas em edifícios danificados ou em tendas deterioradas. A entrada de novos suprimentos, como tendas e alimentos, é frequentemente bloqueada, exacerbando a situação. Ahmed Bayram, do Conselho Norueguês para Refugiados, afirma que a expansão da ocupação resultará em "mortes em cada canto" e na propagação de doenças.
A Organização Mundial da Saúde reportou que quase 12 mil crianças menores de cinco anos estão em estado de desnutrição aguda. Além disso, 200 pessoas já morreram de fome, incluindo 96 crianças. A situação é considerada insustentável, com a ONU afirmando que apenas 493 caminhões de ajuda foram entregues desde o final de julho, muito abaixo do necessário.
A pressão internacional para um cessar-fogo aumenta, com 28 países pedindo a Israel que encerre as hostilidades. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defende que a ação militar é necessária para garantir a segurança e a libertação de reféns. A comunidade internacional observa com preocupação as consequências da escalada do conflito em Gaza.
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