Zelenski reafirma que Ucrânia não abrirá mão de seu território após reunião Trump-Putin
Zelenski condena reunião entre Trump e Putin sem a Ucrânia e reafirma que não aceitará ceder território à Rússia durante negociações de paz

Presidentes Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, Donald Trump, dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia — Foto: AFP
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O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, reafirmou neste sábado que seu país não cederá território à Rússia, em meio a uma nova tentativa de negociações de paz. A reunião entre os líderes dos Estados Unidos e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, ocorrerá no Alasca no dia 15 de agosto, sem a presença da Ucrânia.
Zelenski destacou que “os ucranianos não entregarão sua terra ao ocupante” e enfatizou que decisões sobre o futuro da Ucrânia não podem ser tomadas sem a participação de Kiev. O presidente ucraniano alertou que qualquer acordo sem a Ucrânia seria “uma decisão contra a paz”. A guerra, que começou em fevereiro de 2022, já resultou em dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados.
A cúpula no Alasca será a primeira entre os presidentes em exercício desde a reunião de Biden e Putin em Genebra, em junho de 2021. O local foi escolhido por sua proximidade geográfica e interesses econômicos compartilhados. O Kremlin considerou a escolha “bastante lógica”. Enquanto isso, Zelenski criticou a distância da reunião em relação ao conflito, afirmando que “o Alasca está muito longe desta guerra, que é travada em nossa terra”.
As negociações anteriores entre Rússia e Ucrânia não resultaram em avanços significativos. Zelenski expressou a disposição de Kiev para “tomar decisões reais que possam trazer a paz”, mas insistiu que isso deve ocorrer em um contexto de “paz digna”. Apesar dos esforços diplomáticos, Putin tem resistido a um cessar-fogo e a conversas diretas com Zelenski.
Enquanto as discussões se arrastam, a violência continua. No último sábado, um ataque em Kherson resultou na morte de duas pessoas e ferimentos em outras seis, quando um ônibus com civis foi atingido. A situação permanece tensa, com ambos os lados trocando ataques ao longo da linha de frente.
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