Alasca sedia cúpula entre Trump e Putin para discutir guerra na Ucrânia
Trump e Putin se reúnem no Alasca para discutir a guerra na Ucrânia, enquanto Zelensky rejeita acordos sem sua participação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Mikhail Klimentyev/SPUTNIK/AFP)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontrarão no Alasca nesta sexta-feira, dia 15, para discutir a guerra na Ucrânia. O encontro, anunciado por Trump em sua rede social, visa explorar possíveis acordos de cessar-fogo e trocas de territórios.
A escolha do Alasca como local da reunião é estratégica. O estado, adquirido pelos EUA da Rússia em 1867, oferece um ambiente remoto, longe da influência europeia. Além disso, permite que Putin evite sobrevoar países que poderiam detê-lo, uma vez que ele enfrenta um mandado de prisão internacional por crimes de guerra. A viagem de Moscou até Anchorage leva cerca de nove horas, enquanto de Washington, o trajeto é de pelo menos oito horas.
Zelensky, presidente da Ucrânia, já se manifestou contra qualquer acordo que não inclua a participação de Kiev. Ele afirmou que decisões tomadas sem a presença da Ucrânia seriam contrárias à paz. A Casa Branca indicou que Trump estaria aberto a incluir Zelensky nas conversas, mas Putin ainda não sinalizou apoio a essa ideia.
Trump, que durante sua campanha prometeu encerrar a guerra rapidamente, tenta agora costurar um acordo que permitiria à Rússia manter o controle da Crimeia e do Donbass, enquanto cederia outros territórios. Recentemente, ele mencionou que haveria uma troca de territórios para beneficiar ambas as partes. No entanto, Zelensky se opôs firmemente à ideia de ceder qualquer parte do território ucraniano, afirmando que não recompensará a Rússia por suas ações.
A cúpula no Alasca representa mais um capítulo nas complexas negociações entre as duas potências, em um momento em que os combates na Ucrânia continuam intensos. Especialistas permanecem céticos quanto à possibilidade de avanços significativos, dado o cenário atual de hostilidades.
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