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Felca promove debate sobre exploração infantil na política brasileira

Felca gera debate intenso sobre exploração infantil nas redes sociais, mobilizando figuras públicas e ampliando discussões políticas e sociais

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Influenciar Felca, Felipe Bressanim Pereira, no podcast Groselha Talk - Groselha Talk no YouTube (Foto: Reprodução)
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  • A discussão sobre a exploração e sexualização de crianças nas redes sociais ganhou destaque após o vídeo “Adultização Infantil”, publicado pelo influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.
  • O vídeo expõe casos de exploração precoce de crianças online e gerou grande repercussão nas redes sociais e em grupos de WhatsApp.
  • Felca, que já criticou a indústria das apostas online, abordou a responsabilidade de influenciadores que promovem cassinos virtuais, como Virginia Fonseca.
  • Figuras públicas de diferentes espectros políticos, como Érika Hilton, Guilherme Boulos e Nikolas Ferreira, se manifestaram sobre o tema.
  • A análise da Palver revelou um aumento nas menções ao assunto a partir de 7 de agosto, com um pico em 9 de agosto, envolvendo um público amplo e diverso.

A discussão sobre a exploração e sexualização de crianças nas redes sociais ganhou força recentemente, impulsionada pelo influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O debate se intensificou após a publicação do vídeo “Adultização Infantil”, que expõe casos de exploração precoce de crianças online. O conteúdo viralizou, gerando repercussão significativa nas redes sociais e em grupos de WhatsApp.

Felca, que possui milhões de seguidores, já havia se destacado por suas críticas à indústria das apostas online, especialmente durante a CPI das Bets. No novo vídeo, ele aborda a responsabilidade de influenciadores, como Virginia Fonseca, que promovem cassinos virtuais. O impacto do vídeo foi tão grande que figuras públicas de diferentes espectros políticos, como Érika Hilton, Guilherme Boulos e Nikolas Ferreira, se manifestaram sobre o tema.

Repercussão nas Redes Sociais

A análise da Palver, que monitora mais de 100 mil grupos de WhatsApp e Telegram, revelou um aumento nas menções ao tema a partir de 7 de agosto, com pico em 9 de agosto. Aproximadamente 39% das mensagens vieram de grupos de direita, enquanto 11% foram da esquerda, e 50% não apresentaram identificação ideológica. Essa diversidade indica que o assunto mobilizou um público amplo, além das polarizações políticas habituais.

Entre os grupos de direita, o vídeo foi compartilhado como uma defesa de valores morais, enquanto a esquerda o associou a pautas de proteção de direitos e regulação digital. A fatia neutra sugere que a exploração infantil é uma preocupação que transcende divisões políticas.

Tecnologias e Soluções

O debate sobre a proteção de crianças online também levanta questões sobre a eficácia das tecnologias disponíveis. Ferramentas de reconhecimento de imagem e análise de dados já existem e podem ser utilizadas para prevenir a exploração infantil. A Palver testou modelos de redes neurais que conseguem estimar a faixa etária de indivíduos em fotos e vídeos, além de identificar conteúdo sensível.

Com regras mais rigorosas, essas tecnologias poderiam atuar de forma preventiva, bloqueando canais de disseminação e reduzindo a exposição de crianças a ambientes de risco. A proteção do público infanto-juvenil deve ser um eixo central nas discussões sobre regulamentação das redes sociais, destacando a urgência de abordar a exploração e sexualização infantil como uma questão de saúde pública e direitos humanos.

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