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12 de ago 2025

Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, é preso por corrupção em operação policial

Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, é preso em operação que investiga corrupção e propinas superiores a R$ 1 bilhão.

Empresário Sidney Oliveira, da Utrafarma (Foto: Divulgação)

Empresário Sidney Oliveira, da Utrafarma (Foto: Divulgação)

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Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira, 12 de agosto, em São Paulo, durante a Operação Ícaro, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). A operação investiga um esquema de corrupção que envolve auditores fiscais e propinas que ultrapassam R$ 1 bilhão.

A ação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), visa desarticular uma organização criminosa que favorecia empresas do varejo em troca de vantagens fiscais. Além de Oliveira, foram detidos um fiscal de tributos e outros empresários ligados ao esquema. O auditor fiscal preso é considerado o principal operador do esquema, que manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários.

Documentos revelam que o fiscal recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. O MPSP informou que a operação é resultado de meses de investigações, que incluíram análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça. Os envolvidos poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Desdobramentos da Operação

A prisão de Sidney Oliveira representa um desafio significativo para a Ultrafarma, que se destacou no mercado farmacêutico brasileiro desde sua fundação em 2000. A empresa, conhecida por vender medicamentos a preços acessíveis, já enfrentou problemas legais anteriormente, incluindo acusações de sonegação fiscal.

Oliveira, que começou sua carreira em farmácias aos 9 anos, se tornou uma figura proeminente no setor, utilizando estratégias de marketing agressivas. A Ultrafarma, que atende a cerca de quatro milhões de clientes, agora enfrenta incertezas quanto ao seu futuro e à reputação de seu fundador.

As investigações continuam, e o MPSP busca identificar a extensão do esquema de corrupção, que pode envolver outras empresas do setor varejista. A situação de Oliveira e os desdobramentos da operação serão acompanhados de perto pela mídia e pela sociedade.

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