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13 de ago 2025

Empresa envolvida em auditoria paga defesa de Sidney Oliveira em caso anterior

Ministério Público investiga esquema de fraude fiscal que envolve a contratação de advogado por empresa de fachada para proteger Sidney Oliveira

Foto de Sidney Oliveira em fachada de farmácia na avenida Jabaquara, zona sul de São Paulo (Foto: Rafaela Araújo/Folhapress)

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Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, e o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto foram presos em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nesta terça-feira, 12 de setembro. Ambos são investigados por um esquema de fraude fiscal que concedia créditos irregulares de ICMS a empresas no estado.

A prisão de Oliveira ocorre em meio a uma investigação que já o envolvia por crimes contra a ordem tributária e organização criminosa. Em julho, ele havia fechado um acordo para pagar R$ 32 milhões ao erário. O MP agora investiga a contratação de um advogado por uma empresa de fachada, a Smart Tax, que teria pago R$ 1,2 milhão pelos serviços do ex-deputado Fernando Capez. A empresa está registrada em nome da mãe de Artur.

Os promotores afirmam que a contratação de Capez tinha como objetivo proteger Oliveira de investigações em curso. O MP destaca que Artur, mesmo não sendo investigado no processo anterior, buscava garantir uma defesa colaborativa para o empresário. Capez, por sua vez, defendeu sua atuação, afirmando que não houve irregularidades.

Detalhes da Investigação

As investigações revelam que Artur Gomes atuava como um facilitador em um esquema que beneficiava grandes empresas por meio da liberação de créditos de ICMS. Ele orientava executivos e acelerava processos, além de ter contratado uma empresa de cibersegurança, possivelmente para ocultar ativos ilícitos.

O MP também menciona que a conduta de ambos demonstra uma tentativa de obstruir as investigações. A relação entre Sidney e Artur levanta questões sobre os interesses do auditor na defesa do empresário. A operação que resultou nas prisões é parte de um desdobramento de investigações que datam de 2021 e envolvem um esquema de propinas e fraudes fiscais.

Além de Oliveira e Artur, o diretor da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, também foi preso. As investigações continuam, e o MP busca esclarecer todos os aspectos do esquema criminoso.

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