Fachin defende proteção dos direitos humanos e critica erosão da democracia na região
Edson Fachin defende a democracia e os direitos humanos em discurso, destacando a importância de tratados internacionais em meio a tensões com os EUA

Plenário do STF durante julgamento sobre responsabilização das redes sociais; Ministro Edson Fachin (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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A um dia de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-presidente Edson Fachin fez um discurso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que abordou as tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos. Fachin, que sucederá Luís Roberto Barroso, destacou a importância de defender a democracia e os direitos humanos na América Latina, em um momento marcado por críticas de autoridades norte-americanas às decisões do STF.
Durante sua fala, Fachin condenou as tentativas de erosão democráticas e enfatizou que o Brasil deve cumprir os tratados internacionais dos quais é signatário. Ele afirmou que a proteção dos direitos humanos deve ser uma prioridade, ressaltando que é essencial integrar a legislação nacional às normas internacionais. O ministro também mencionou que o respeito à independência judicial é fundamental para a manutenção da ordem democrática.
As declarações de Fachin ocorrem em um contexto de crescente tensão, especialmente após a inclusão do ministro Alexandre de Moraes em uma lista de sanções do governo dos EUA, sob a Lei Magnitsky. Essa situação gerou repercussões, como a revogação de vistos de membros do STF, incluindo o próprio Fachin. O novo presidente do STF enfatizou que a cooperação internacional é crucial para enfrentar os desafios que ameaçam a democracia na região.
Fachin, que assumirá oficialmente a presidência do STF no dia 29 de setembro, reafirmou a necessidade de um judiciário forte e independente. Ele concluiu que é responsabilidade de todos os agentes do sistema de Justiça promover e proteger os direitos humanos, especialmente em tempos de crise.
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