Hugo Motta se isenta de responsabilidade sobre punição a motinados
Hugo Motta envia representações contra deputados ao corregedor, enquanto debate sobre foro privilegiado avança entre os partidos

Motta, em reunião de líderes, ouviu pedidos de outros partidos. (Foto: Marina Ramos/Agência Câmara)
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BRASÍLIA – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiu encaminhar as representações contra parlamentares que protestaram em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro à Corregedoria Parlamentar. A medida, anunciada durante uma reunião de líderes nesta terça-feira, 12, gerou descontentamento, especialmente entre os membros do PT.
Motta optou por não se envolver diretamente nas possíveis punições, afirmando que cabe ao corregedor, Diego Coronel, analisar os casos. O prazo para essa decisão é de 45 dias. O líder do PT, Lindbergh Farias, criticou a decisão, reafirmando a necessidade de suspensão imediata dos deputados envolvidos. Em contrapartida, o PL defende o arquivamento das representações contra seus parlamentares e pede punição à deputada Camila Jara (PT-MS), acusada de agredir um colega durante os tumultos.
Discussões sobre o Foro Privilegiado
A reunião também abordou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa alterar as regras sobre o foro privilegiado. Até o momento, não há previsão de votação para esta semana. O PP manifestou interesse em discutir a PEC, mas o líder do partido, Doutor Luizinho, expressou resistência a mudanças constitucionais.
Além disso, outras siglas, como o PSD, mostraram-se abertas a debater o mérito da proposta. Durante o encontro, líderes parlamentares destacaram a importância de fortalecer as prerrogativas e imunidades dos deputados e senadores. Dois pontos centrais foram levantados: a PEC da Blindagem, que dificultaria a prisão de parlamentares, e a necessidade de autorização das Casas Legislativas para investigações contra seus membros.
A pauta desta semana foi divulgada sem propostas polêmicas, refletindo a cautela dos líderes em um momento de tensão política.
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