EUA revogam vistos de membros do governo Lula em resposta a médicos cubanos
EUA revogam vistos de membros do governo Lula, intensificando tensões diplomáticas e questionando o programa Mais Médicos como exploração de trabalho cubano

Chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio (Foto: Kent Nishimura/For The Washington Post)
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BRASÍLIA - O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos de membros do governo Lula, citando o programa Mais Médicos como um esquema de exploração de mão de obra cubana. A medida, divulgada em 13 de setembro, intensifica as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
Rubio afirmou que o Departamento de Estado está tomando ações para revogar vistos de funcionários brasileiros e ex-integrantes da OPAS, acusando-os de serem cúmplices na "exportação de trabalho forçado" do regime cubano. O programa, que visa aumentar o acesso à saúde em áreas remotas do Brasil, foi criado em 2013 e contou com a participação de médicos cubanos, especialmente em regiões onde a presença de profissionais de saúde é escassa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a decisão de Rubio, associando a revogação do visto do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, a uma retaliação pela relação do Brasil com Cuba. Em discurso, Lula pediu o fim do embargo econômico imposto pelos EUA, que, segundo ele, causa sofrimento à população cubana.
Contexto do Programa
O Mais Médicos foi descontinuado em 2018 durante o governo de Jair Bolsonaro, que se opôs à presença cubana no Brasil. Em 2023, o programa foi relançado por Lula, recebendo elogios de organismos internacionais, como a ONU, por sua contribuição ao atendimento básico de saúde.
A revogação dos vistos é vista como um recado do governo Trump, que busca pressionar o Brasil a se distanciar de práticas associadas a regimes considerados autoritários. A situação reflete não apenas a política interna brasileira, mas também as complexas relações internacionais que envolvem saúde pública e diplomacia.
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