Secretário do governo Lula critica revogação de visto americano e defende programa
Governo dos EUA revoga vistos de secretários brasileiros e gera tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos sobre saúde pública

Médica Ana Caroline Feitosa, que participa do 28° ciclo do Programa Mais Médicos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Horas após a revogação de seus vistos pelo governo dos Estados Unidos, o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, classificou a sanção como injusta e reafirmou a importância do programa Mais Médicos. A decisão, anunciada pelo secretário de Estado Marco Rubio, alega que Sales e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais, facilitaram um "esquema coercitivo" ligado ao regime cubano.
O programa Mais Médicos, criado em 2013 durante o governo de Dilma Rousseff, visa suprir a carência de médicos em áreas remotas do Brasil. A iniciativa, que trouxe médicos cubanos ao país, foi reformulada em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro, reduzindo a participação desses profissionais. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reativou o programa, priorizando médicos brasileiros.
Sales defendeu o Mais Médicos como uma "iniciativa primordial" para garantir atendimento à saúde de milhões de brasileiros. Ele destacou que médicos cubanos atuam em 58 países, enfatizando a cooperação internacional. O secretário afirmou que a revogação do visto não diminui a relevância do programa, que representa a essência do Sistema Único de Saúde (SUS).
A reação do governo cubano foi imediata, com o chanceler Bruno Rodríguez chamando a decisão dos EUA de "agressão". Ele criticou a postura de Rubio, afirmando que reflete uma política externa baseada em imposições. Apesar das sanções, Cuba reafirmou seu compromisso em enviar profissionais de saúde ao exterior.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também se manifestou, afirmando que o Mais Médicos resistirá a "ataques injustificáveis". A revogação dos vistos marca um novo capítulo nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente sob a administração de Trump, que já havia tomado medidas semelhantes contra autoridades brasileiras.
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