Trump revoga vistos de funcionários do governo Lula, anuncia secretário
EUA revogam vistos de funcionários brasileiros e impõem sobretaxa de 50% sobre produtos, intensificando tensões diplomáticas e críticas a direitos humanos

Lula e Donald Trump. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Jim Watson/AFP
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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos para diversos funcionários do governo brasileiro, acusando o programa Mais Médicos de ser uma fraude. A medida, divulgada em 13 de setembro, é parte da estratégia da administração de Donald Trump contra a gestão do presidente Lula. Rubio afirmou que o programa envolve "médicos" estrangeiros e que o Departamento de Estado está tomando ações para restringir a emissão de vistos.
Além disso, os EUA impuseram uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, com exceções para quase 700 itens. A pressão sobre o Brasil se intensifica, especialmente em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta investigações por sua tentativa de golpe em 2022.
Críticas aos Direitos Humanos
Um relatório recente do governo dos EUA indica que a situação dos direitos humanos no Brasil "se deteriorou" em 2024. O documento critica a repressão à liberdade de expressão e menciona que tribunais brasileiros bloquearam o acesso à informação nas redes sociais. Moraes suspendeu temporariamente o X, plataforma de Elon Musk, até que a empresa cumprisse ordens judiciais, e também suspendeu o Rumble por não bloquear contas de bolsonaristas.
O relatório destaca que o governo brasileiro reprimiu manifestações sob a justificativa de que constituíam "discurso de ódio". Entre os problemas citados estão tortura, prisões arbitrárias e restrições à liberdade de imprensa. A administração Trump ignora as evidências apresentadas pela Polícia Federal sobre a tentativa de golpe, enquanto o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reafirma a necessidade de condenação de Bolsonaro e outros réus envolvidos na trama.
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