Trump critica Brasil como 'péssimo parceiro comercial' e distorce tarifas novamente
Trump impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e critica direitos humanos no Brasil, ligando medidas ao julgamento de Bolsonaro

Donald Trump (Foto: REUTERS)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o Brasil como um "péssimo parceiro comercial" e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando o processo judicial contra ele de "execução política". As declarações foram feitas em uma coletiva na Casa Branca nesta quinta-feira, 14 de setembro. Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, associando essa medida ao julgamento de Bolsonaro, que enfrenta acusações de liderar uma organização criminosa.
O governo dos EUA expressou preocupações sobre a deterioração dos direitos humanos no Brasil em um relatório do Departamento de Estado, divulgado em 12 de setembro. O documento critica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, por censura e repressão a discursos. O relatório destaca que o governo brasileiro tem restringido o acesso a conteúdo online e suprimido o discurso de apoiadores de Bolsonaro, além de jornalistas e políticos.
Trump, que já havia defendido Bolsonaro em outras ocasiões, voltou a atacar o Judiciário brasileiro, acusando-o de realizar uma "caça às bruxas". O relatório também menciona a prisão de apoiadores de Bolsonaro, que foram detidos sem acusações claras após os protestos de 8 de janeiro de 2023. O Departamento de Estado afirmou que, embora o Brasil respeite a Constituição, há relatos de detenções arbitrárias e falta de assistência jurídica a manifestantes.
Além disso, o governo Trump sancionou Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, que impõe sanções a estrangeiros acusados de violações de direitos humanos. O relatório de direitos humanos de 2024, elaborado sob a administração de Trump, contrasta com o de 2023, produzido pela gestão de Joe Biden, que considerou as eleições brasileiras justas e livres de abusos. A nova abordagem do governo Trump gerou desconforto no Departamento de Estado, com alegações de que o processo foi politizado.
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