EUA podem aplicar novas sanções se Brasil não alterar comportamento, alerta Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro antecipa sanções dos EUA contra autoridades brasileiras, ampliando a pressão sobre o STF e a família de Alexandre de Moraes

Deputado Eduardo Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em 2023 (Foto: Cristiano Mariz)
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou nesta quinta-feira, 14 de agosto, sua expectativa de novas sanções e tarifas dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A medida está relacionada ao julgamento de seu pai, Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele é acusado de conspiração nas eleições de 2022.
Em entrevista à Reuters, Eduardo criticou o STF, afirmando que os ministros "perderam poder" e que não há como o Brasil negociar tarifas mais baixas sem concessões da Corte. Ele descreveu as tarifas impostas por Donald Trump como um “remédio amargo” para conter o que considera uma ofensiva judicial descontrolada contra Jair Bolsonaro. O deputado acredita que a resposta dos EUA deve ocorrer após a decisão de Alexandre de Moraes, que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente e proibiu contatos com autoridades estrangeiras.
Sanções e Tarifas
Eduardo também mencionou a possibilidade de sanções que poderiam atingir a esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes. Ele defendeu que as tarifas sobre produtos como carne e café são uma forma de pressão e que o setor agropecuário, que apoia seu pai, aceitaria perdas financeiras para restaurar a normalidade institucional. O deputado ressaltou que as autoridades brasileiras não mudaram seu comportamento, o que poderia levar a novas tarifas.
Além disso, Eduardo repercutiu a revogação de vistos a funcionários brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos, esperando que as restrições se estendam ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à ex-presidente Dilma Rousseff. O governo dos EUA já aplicou sanções a alguns envolvidos no programa, incluindo Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.
Tensão Bilateral
A pressão dos EUA sobre o Brasil aumentou com as recentes declarações de Eduardo, que considera as exigências de Trump uma afronta à soberania nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a busca de apoio externo por parte da família Bolsonaro, acusando-os de traição. Eduardo, por sua vez, continua sua ofensiva contra o STF, afirmando que a resolução da crise institucional é fundamental para melhorar as relações comerciais com os Estados Unidos.
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