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14 de ago 2025

Lula classifica tarifas de Trump como 'insensatez' em relação ao Brasil

Lula critica sanções dos EUA ao Brasil e defende diálogo diplomático, enquanto o programa Mais Médicos avança com mais profissionais em áreas remotas

Presidente Lula durante anúncio de plano de socorro às empresas atingidas por tarifaço dos EUA. 13/8/2025 (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu/Getty Images)

Presidente Lula durante anúncio de plano de socorro às empresas atingidas por tarifaço dos EUA. 13/8/2025 (Foto: Mateus Bonomi/Anadolu/Getty Images)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta-feira, 14, as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, associadas ao programa Mais Médicos. Durante a inauguração de uma fábrica em Goiana, Pernambuco, Lula afirmou que o governo americano cometeu uma "insensatez" ao revogar vistos de funcionários brasileiros, destacando a importância das relações diplomáticas entre os dois países.

As sanções, que incluem uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, foram anunciadas na semana passada e são vistas como uma resposta ao programa que utiliza médicos cubanos para atender áreas remotas do Brasil. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, classificou o Mais Médicos como um "esquema de exportação de trabalho forçado". O Departamento de Estado não revelou quantas autoridades foram sancionadas, mas confirmou a revogação dos vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde.

Relações Brasil-EUA

Lula enfatizou que as relações entre Brasil e Estados Unidos são de longa data, com 201 anos de diplomacia. Ele criticou as tarifas e sanções, afirmando que o governo Trump não deve se "humilhar" para abrir um canal de diálogo. O governo brasileiro anunciou que as empresas mais afetadas pelas tarifas terão prioridade no acesso a recursos do plano de socorro.

Desde o relançamento do programa Mais Médicos em 2023, o número de profissionais aumentou de 13.000 para 26.700, com foco em áreas carentes, como a Amazônia Legal. O programa, que foi criado em 2013, visa melhorar o acesso à saúde em regiões remotas e já foi elogiado em relatórios da ONU sobre cooperação internacional na saúde.

A tensão entre os governos brasileiro e americano se intensificou, com medidas como a inclusão de ministros do STF na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Essas ações são justificadas pelos EUA como resposta à suposta perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela Justiça brasileira.

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