Moraes aprova visitas a Bolsonaro, mas limita metade dos pedidos recebidos
Ministro Alexandre de Moraes prioriza visitas de políticos moderados a Jair Bolsonaro, gerando desconfiança entre seus aliados

Alexandre de Moraes participa de evento em Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (Foto: Maria Isabel Oliveira/O Globo)
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Jair Bolsonaro permanece em prisão domiciliar desde 4 de outubro, enquanto é investigado por sua suposta participação em uma trama golpista. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é o responsável pelas investigações e, até o momento, autorizou 34 das 64 solicitações de visita ao ex-presidente.
A lista de visitantes autorizados inclui figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Além deles, deputados federais e familiares também estão entre os que conseguiram permissão para se encontrar com Bolsonaro. As visitas são prioritariamente concedidas a pedidos feitos pela defesa do ex-presidente, enquanto solicitações de terceiros têm sido desconsideradas.
A desconfiança entre os aliados de Bolsonaro cresce, com críticas à seleção de visitantes. Há alegações de que Moraes favorece políticos moderados, enquanto dificulta a entrada de figuras mais radicais. Por exemplo, parlamentares como Magno Malta e André Fernandes, que estão sob investigação, não receberam autorização para visitar o ex-presidente. Em contrapartida, Moraes permitiu a visita de Júlia Zanatta, que é parte do grupo bolsonarista.
O ministro deixou claro que apenas os pedidos da defesa de Bolsonaro serão considerados, desconsiderando solicitações avulsas. Em sua decisão, Moraes afirmou que o interesse do ex-presidente em receber visitas deve ser demonstrado por meio de petições formais de seus advogados. Até o momento, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ainda não obteve autorização para se encontrar com Bolsonaro, apesar de já ter solicitado a visita.
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