Trump defende acordo na Ucrânia após cúpula com Putin sem cessar-fogo
Putin propõe anexação de territórios em troca de cessar fogo, mas Zelensky se recusa a abrir mão de áreas ucranianas em meio a negociações tensas

A Ucrânia deveria chegar a um acordo para encerrar a guerra com a Rússia. (Foto: Brendan Smialowski/AFP)
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A possibilidade de um acordo territorial para encerrar a Guerra da Ucrânia foi discutida entre o presidente russo Vladimir Putin e o ex-presidente dos EUA Donald Trump. Durante uma entrevista à Fox News, Trump afirmou que ambos "concordaram amplamente" sobre a necessidade de um cessar-fogo, embora a Ucrânia precise aceitar as condições propostas.
Putin ofereceu a anexação dos territórios de Donetsk e Lugansk em troca de um cessar-fogo, mas Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, reafirmou que não abrirá mão de nenhum território. O líder ucraniano destacou a importância de garantias de segurança para evitar futuras invasões russas.
A guerra, que começou em fevereiro de 2022, resultou em uma resistência ucraniana apoiada por bilhões em ajuda ocidental. Apesar de avanços lentos, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano. Zelensky teme que um acordo de paz possa permitir que a Rússia se reforce militarmente e retome os ataques no futuro.
Propostas e Desdobramentos
A reunião entre Putin e Trump, a primeira desde o início do conflito, durou três horas e não resultou em um acordo formal. Ambos os líderes elogiaram a conversa, com Putin considerando-a "construtiva". O presidente russo enfatizou a necessidade de considerar as preocupações russas e mencionou a possibilidade de parcerias comerciais.
Trump minimizou a importância de um cessar-fogo imediato, enfatizando a busca por um acordo de paz duradouro. A União Europeia, por sua vez, anunciou que endurecerá as sanções contra a Rússia, condenando as tentativas de alteração forçada do território ucraniano.
Zelensky está programado para se reunir com Trump em Washington, onde líderes europeus também foram convidados. A situação permanece tensa, com ambos os lados relutantes em abrir mão das áreas em disputa, enquanto as negociações continuam sem um desfecho claro.
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