Trump sugere que Ucrânia deve ceder territórios para evitar conflito com a Rússia
Trump propõe entrega de territórios ucranianos à Rússia em troca de cessar fogo, mas Zelenski rejeita a ideia e prioriza integridade territorial

Presidente dos EUA, Donald Trump (à dir.), cumprimenta o presidente da Rússia, Vladimir Putin (à esq.), durante a coletiva de imprensa após a reunião entre os dois, nesta sexta-feira, 15, no Alasca (Foto: Drew Angerer/AFP)
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio a um plano de paz para a Ucrânia que envolve a entrega de territórios ao Kremlin. A proposta surgiu após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, onde Trump sugeriu que um acordo poderia ser alcançado rapidamente se o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, aceitasse ceder partes do país. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times, que citou fontes europeias.
Trump afirmou que a Rússia é uma "potência muito grande" e que a Ucrânia deveria considerar um acordo. Ele mencionou que, em troca das concessões territoriais, Putin ofereceu um cessar-fogo e garantias de não atacar a Ucrânia ou países europeus novamente. No entanto, Zelenski rejeitou a proposta, enfatizando que a integridade territorial da Ucrânia não pode ser comprometida e que um cessar-fogo deve ser a prioridade antes de qualquer negociação.
Reações na Europa
A posição de Trump gerou descontentamento entre líderes europeus, que reiteraram seu apoio à Ucrânia e a necessidade de manter a integridade territorial do país. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que as fronteiras não devem ser alteradas à força e que a UE continuará a apoiar a Ucrânia "o tempo que for necessário". Zelenski, que não participou da cúpula no Alasca, se reunirá com Trump em Washington para discutir os detalhes sobre o fim do conflito.
Líderes europeus expressaram cautela em relação à proposta de Trump, alertando que negociar enquanto o conflito persiste pode favorecer a Rússia. A Ucrânia, que já perdeu controle sobre grande parte das regiões de Donetsk e Luhansk, busca garantir sua participação nas discussões que impactam seu futuro. A situação permanece tensa, com a Europa se mobilizando para aumentar as sanções contra a Rússia enquanto o conflito continua.
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