- CPMI do INSS aprovou mais de trezentos requerimentos de convocação de autoridades, servidores e dirigentes ligados a fraudes em descontos de aposentadorias; houve retirada de mais de setenta requerimentos por falta de consenso, e a pauta volta em quatro de dezembro.
- Ficou confirmada a convocação do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, para esclarecer atuação da pasta diante das denúncias.
- Também foi confirmada a oitiva de dirigentes da Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos, apontada nas investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União.
- Serão ouvidos nomes de empresas privadas investigadas, como Priscilla Mattos Gomes (sócia do Centro Médico Vita Care) e Luiz Blotta (ligado ao grupo Total Health).
- Outros requerimentos solicitam ao INSS, ao Tribunal de Contas da União, ao Banco Central e à Polícia Federal auditorias, relatórios e dados sobre fraudes em consignados entre 2020 e 2025, além de informações sobre operações investigadas pela PF.
A CPMI do INSS aprovou nesta quinta-feira mais de 300 requerimentos de convocação de autoridades, servidores e dirigentes ligados a investigações de fraudes em descontos de aposentadorias. A votação também incluiu pedidos de informações a órgãos públicos, bancos e entidades fiscalizadoras.
Houve atraso na conclusão da pauta: mais de 70 requerimentos foram retirados por falta de consenso, devendo retornar à votação na sessão de 4 de dezembro. O presidente do colegiado, senador Carlos Viana, lamentou o impasse.
Convocações confirmadas
Entre os convocados está Adroaldo da Cunha Portal, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, para esclarecer ações da pasta diante de denúncias de falhas na proteção aos beneficiários e no controle de descontos. Foram aprovadas ainda audiências com dirigentes da Associação de Aposentados Mutualista.
Priscilla Mattos Gomes, sócia do Centro Médico Vita Care, e Luiz Blotta, ligado ao grupo Total Health, também integram a lista de convidados. Representantes de empresas privadas investigadas por suposta participação em fraudes previdenciárias serão ouvidos.
Requerimentos de órgãos e dados
Paralelamente, a CPMI solicitou ao INSS, ao TCU, ao Banco Central e à PF auditorias, relatórios de fiscalização, contratos e dados sobre fraudes em consignados entre 2020 e 2025. Também pedem participação do Ministério Público Federal nas investigações.
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