- A Câmara dos Deputados suspendeu por seis meses o mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) após a aprovação de um destaque preferencial.
- O destaque foi aprovado por 318 votos a favor, 141 contra e 3 abstenções, evitando cassação e inelegibilidade de oito anos.
- Glauber apresentou defesa na tribuna, e as lideranças divergiram quanto à medida.
- O processo teve início após Glauber agredir Gabriel Costenaro em abril de 2024, com o Conselho de Ética recomendando cassação.
- O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) reforçou que a aprovação do destaque é uma defesa do contraditório, apesar de disputas políticas entre as legendas.
A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira suspender por seis meses o mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), após aprovação de um destaque preferencial. A medida evita cassação e a eventual inelegibilidade de oito anos. O destaque foi aprovado por 318 votos a favor, 141 contra e 3 abstenções.
O processo começou em abril de 2024, quando Glauber Braga agrediu o ativista Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), dentro do Congresso. O caso levou o Conselho de Ética a recomendar cassação por quebra de decoro parlamentar.
Glauber Braga apresentou defesa na tribuna, em meio a críticas de aliados e oposicionistas. Relatores e parlamentares divergiram sobre o desfecho, com ataques políticos e relatos pessoais durante a sessão.
Contexto e desdobramentos
O presidente da Câmara na época, Arthur Lira, encaminhou o pedido de cassação. O colegiado aprovou relatório pela cassação, mas o plenário optou pela suspensão mediante o destaque aprovado.
Lideranças divergiram sobre a decisão. Para o PSD e aliados, a suspensão representa defesa do contraditório; para oposicionistas, a pena seria mais severa. O PSOL avaliou o feito como tratamento político do tema.
Durante a sessão, Glauber Braga mencionou que a defesa de sua família motivou suas palavras, e destacou que não carrega mágoa quanto ao agressor. Parlamentares da oposição contestaram as falas e o histórico do caso.
A defesa de Glauber argumenta que a pena é desproporcional e que o processo teve motivação política, vinculada a denúncias sobre orçamento secreto. O caso segue como registro importante de disputas entre PSOL e a oposição no Congresso.
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