- Angela Rayner está escrevendo uma memória que deverá ser publicada na segunda metade de 2026, com a intenção de situar a narrativa antes de qualquer possível disputa pela liderança do Labour.
- A obra contará a trajetória desde a pobreza na infância e gravidez na adolescência até atuação no movimento sindical e no partido, chegando a ser a segunda na linha de governo.
- Rayner deixou o cargo de vice-primeira ministra em setembro de 2025 após não pagar o stamp duty de um flat, episódio que marcou o que chamam de sua “queda de graça”.
- A autora não descartou retornar à política de primeira linha, e existe especulação sobre uma possível nova participação em gabinete, mas aliados ressaltam que ainda não houve confirmação de uma candidatura.
- O livro será publicado pela Bodley Head (erguido pela Penguin Random House UK) com ghostwriter, e Rayner fará a leitura do audiolivro; a editora promete uma obra autêntica e inspiradora.
Angela Rayner vai publicar uma autobiografia em meio a rumores de eventual desafio à liderança do Labour. O livro, que traça a trajetória desde a pobreza na infância até ocupar o posto de segunda na linha de cabeça, deverá chegar ao público na segunda metade de 2026. A obra será lançada pela editora The Bodley Head, selo da Vintage/Penguin Random House UK.
A publicação é vista como uma tentativa de moldar a narrativa antes de qualquer disputa interna. Rayner deixou o cargo de vice-primeira-ministra em setembro de 2025 após um impasse envolvendo o pagamento de imposto sobre uma propriedade. Desde então, tem atuado em pautas próximas ao seu eixo, como direitos trabalhistas.
Detalhes da obra e da autora
A autobiografia abordará a infância, o abandono escolar aos 16 anos, a entrada no movimento sindical e a ascensão política dentro do Labour, até chegar à posição de destaque no governo. A autora deverá usar ghostwriter para registrar o tom direto de sua voz, com a leitura do audiolivro pela própria Rayner.
Fontes próximas afirmam que a publicação não terá o formato de biografia convencional. A obra pretende inspirar pessoas que enfrentam adversidades e apresentar uma visão das ações de Rayner a favor de valores laborais no governo. A editora prevê um texto autêntico e uma mensagem de mudança social.
Contexto político e desdobramentos
Antes da saída, Rayner era apontada como possível substituta de Keir Starmer, caso haja necessidade. O chefe do Labour indicou recentemente a ideia de trazer Rayner de volta ao gabinete, o que foi visto como sinal de que ela ainda pode ter papel relevante no partido. Aliados destacam que o impacto familiar da controvérsia com o stamp duty pesou no futuro político da parlamentar.
Ainda não há confirmação sobre o título da obra, que permanece em discussão entre Rayner e a editora. A previsão de publicação para 2026 vem após uma década de atuação ligada a sindicatos e à direção de políticas públicas, com foco em direitos dos trabalhadores. A entrevista formal da autora ainda não foi anunciada pela editora.
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