- Greve por tempo indeterminado começou em 17 de outubro em nove estados — Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul — com adesão parcial de sindicatos.
- Na quarta-feira, cerca de 91% do efetivo esteve em atividade; as agências funcionam normalmente e as entregas seguem sendo realizadas em todo o país na quinta-feira.
- A empresa adotou medidas contingenciais para evitar impactos operacionais e garantir a continuidade dos serviços essenciais à população.
- O Tribunal Superior do Trabalho apresentou proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para 2025/2026, com vigência de dois anos, para preservar benefícios e a continuidade dos empregados.
- O documento será discutido nas assembleias das federações dos trabalhadores; as informações oficiais ressaltam o diálogo e o compromisso com empregos.
Desde quarta-feira (17), sindicatos de trabalhadores dos Correios deflagraram greve por tempo indeterminado em nove estados, em protesto contra medidas da estatal e pela ausência de um acordo coletivo e reajuste salarial. Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul integram o movimento.
Segundo a empresa, todas as agências funcionam normalmente e as entregas seguem ocorrendo em todo o território nacional na quinta-feira (18). A adesão tem sido parcial, com 91% do efetivo atuando na quarta, e 24 dos 36 sindicatos representantes optando por não paralisação.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) encaminhou uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para 2025/2026, com vigência de dois anos, buscando preservar benefícios, continuidade e estabilidade dos empregados mesmo diante de cenário econômico desafiador. A deliberação ocorrerá nas assembleias das federações representativas dos trabalhadores.
Detalhes da negociação e possíveis impactos
Os sindicatos que aderiram à greve cobram medidas adicionais e rejeitam o atual conjunto de propostas da empresa. A empresa informou que adotou medidas contingenciais para mitigar impactos operacionais e assegurar serviços essenciais à população. A proposta do TST surge como alternativa para manter condições de trabalho estáveis durante o atual ciclo econômico.
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