- Chloë Deakin, então professora de inglês, revelou em 1981 que Nigel Farage, com 17 anos, era visto como bully entre colegas e staff no Dulwich College, e escreveu ao mestre David Emms para se opor à nomeação dele como prefect.
- A carta de junho de 1981, copiada a um docente sênior na época, descrevia episódios de racismo, visões fascistas e marchas de cadetes com referências a cantos nazistas, defendendo que líderes futuros deveriam ser iluminados e compassivos.
- Em reunião, a direção considerou Farage apenas “naughty”, mantendo a nomeação; Deakin afirmou ter ficado chocada ao saber que ele integraria a lista final de prefects.
- As novas informações surgem após relatos recentes de bullying racial dirigido a judeus e a alunos negros, e após Farage dizer, em entrevista de 24 de novembro de 2025, que não cometeu abusos raciais diretos.
- Deakin afirma que acusações passadas guardam semelhança com relatos atuais e critica a defesa de Farage como brincadeira, ao mesmo tempo em que aponta dúvidas sobre a cobertura pública do tema e sobre a evolução de suas atitudes.
Chloë Deakin, ex-professora de Dulwich College, revela depoimento de 1981 sobre Nigel Farage, já marcado por críticas a comportamentos racistas durante a escola. A matéria traz cópia da carta enviada à direção e relatos de colegas sobre bullying racial. O foco é observar o contexto, a época e as repercussões atuais.
Deakin conta que, em 1981, Farage tinha 17 anos e já gerava controvérsia entre alunos e docentes. Ela descreve discussões na sala de aula e no staff room sobre o comportamento dele, incluindo suposta fascinação por ideias de direita extrema e episódios de desrespeito a colegas. O caso desembocou na tentativa de inclusão dele na lista de prefectos.
A carta de June de 1981—agora revelada integralmente—critica a decisão de manter Farage como prefect. O texto descreve incidentes em cadetes, ataques a estudantes judeus e manifestações associadas a práticas neonazistas. O documento reforça a posição de Deakin de que o tema exigia avaliação séria pela direção.
Na matéria, Farage sustenta, em entrevista de 24 de novembro de 2025, que nunca cometeu abuso racial direto e que suas palavras podem ter sido mal interpretadas como brincadeira. Além disso, o ex-prefeito nega intenções estruturais de difamar ou deslegitimar adversários políticos e aponta para uma leitura política sobre as acusações.
Os relatos atuais incluem relatos de ex-alunos e testemunhos de Holocaust survivors, que descrevem bullying direcionado a pessoas por Judaísmo ou cor de pele. A cobertura também traz posições de líderes e veículos que classificam as acusações como estratégicas; Farage atribui a críticas a uma suposta trama para prejudicar sua imagem.
A carta de Deakin, apresentada como parte de um conjunto de testemunhos, afirma que líderes escolares devem ser responsabilizados por interpretar o futuro com responsabilidade. O material histórico contrasta com a atuação pública recente de Farage, especialmente no debate sobre imigração e políticas públicas.
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