13 de ago 2025
Pony AI planeja 1.000 robotáxis até 2025, mas enfrenta desafios globais
Pony AI enfrenta perdas financeiras enquanto expande produção de robotáxis e busca novos mercados internacionais até 2025

Apesar da confiança, a Pony AI reconhece que a comercialização em larga escala ainda enfrenta desafios significativos (Foto: Pony.AI/Reprodução)
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A Pony AI, empresa chinesa de robotáxis, entregou mais de 200 unidades do modelo Gen-7 e reafirmou sua meta de produzir 1.000 veículos autônomos até o final de 2025. O CEO James Peng destacou que a companhia está estabelecendo uma base sólida para operações comerciais em larga escala, apesar dos desafios na comercialização.
No segundo trimestre de 2025, a receita de serviços da Pony AI cresceu 158%, alcançando US$ 1,5 milhão. Entretanto, a empresa também registrou uma perda líquida de US$ 53,3 milhões, um aumento em relação aos US$ 30,9 milhões do ano anterior. As despesas com pesquisa e desenvolvimento subiram 69%, totalizando US$ 49 milhões, impulsionadas por investimentos nos veículos Gen-7.
Desafios e Expansão
O diretor financeiro Leo Wang afirmou que a expansão do uso comercial dos robotáxis enfrenta dificuldades, especialmente fora dos Estados Unidos e da China, onde muitos países ainda não estão prontos para uma implantação em larga escala. A transição de uma frota pequena para uma grande demanda níveis mais elevados de segurança e rigor operacional.
Apesar do crescimento da receita, a Pony AI fechou 2024 com uma receita de US$ 75 milhões e um prejuízo líquido de US$ 274 milhões. A empresa já levantou US$ 413 milhões em rodadas de investimento e planeja negociar ações em Hong Kong ainda este ano, buscando reforçar seu caixa para expandir sua produção e atuação internacional.
Além de suas operações na China, a Pony AI tem uma parceria com a Uber para lançar um serviço de robotáxi no Oriente Médio e obteve permissão para testar veículos autônomos em Luxemburgo. Embora a empresa tenha afirmado estar mais próxima da lucratividade, especialistas estimam que esse marco só será alcançado em cerca de cinco anos, quando a frota atingir aproximadamente 50 mil veículos. Analistas do HSBC consideram que a expectativa em torno dos retornos do serviço de robotáxi é prematura.
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