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Alexandra Moraes é reeleita ombudsman da Folha e aponta desafios na cobertura jornalística

Alexandra Moraes, ombudsman da Folha, critica qualidade de textos e gestão de assinaturas, além de alertar sobre a cobertura da COP30.

Retrato da ombudsman Alexandra Moraes na Redação da Folha (Foto: Eduardo Knapp - 17.mai.24/Folhapress)

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A jornalista Alexandra Moraes, de 43 anos, teve seu mandato como ombudsman da Folha renovado até maio de 2026. Ela é a 15ª pessoa a ocupar a função e a sétima mulher a fazê-lo. O papel do ombudsman é representar os leitores e criticar a redação internamente.

Durante seu segundo mandato, Alexandra identificou dois problemas principais: a qualidade do texto e a gestão de assinaturas. Ela destacou a necessidade de ampliar os mecanismos de controle de texto, afirmando que isso impacta a experiência do leitor. Além disso, mencionou dificuldades enfrentadas pelos assinantes, como cancelamentos e entrega do jornal impresso.

Críticas à Cobertura e Slogan

Alexandra também criticou a cobertura da COP30, apontando que a cobertura está sendo patrocinada por empresas ligadas ao desmatamento. Ela expressou preocupação com a imparcialidade do jornal, afirmando que isso pode ser estranho para os leitores.

Outro ponto de crítica foi a adoção do slogan "em defesa da energia limpa". Para a ombudsman, comprometer-se com um setor específico pode ser problemático, mesmo que o jornal tenha mostrado falhas na área.

Desafios e Mudanças na Redação

Alexandra, que está na Folha desde 2001, também comentou sobre as mudanças na cobertura cultural. Ela observou que a presença de assessorias de imprensa e perfis nas redes sociais tem impactado a qualidade do jornalismo cultural. A ombudsman acredita que a Ilustrada deve manter seu espaço, já que o jornalismo cultural enfrenta um esvaziamento em outras redações.

Ela prevê desafios até as eleições de 2026, especialmente em um cenário político incerto. Alexandra enfatizou que a redação deve estar atenta e evitar um olhar viciado sobre a política.

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