Política

Grupos de Peixão desafiam forças de segurança no Complexo de Israel no Rio

Polícia Civil identifica 44 novos criminosos ligados a Peixão, que utilizam drones e armamento pesado para atacar forças de segurança.

Foto:Reprodução

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou 44 novos criminosos sem mandados de prisão que fazem parte da facção liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. Ele é o chefe do tráfico no Complexo de Israel, que abrange favelas como Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta. As investigações revelaram que a organização criminosa possui uma estrutura complexa e utiliza tecnologia avançada para monitorar e atacar as forças de segurança.

De acordo com o delegado Moyses Santana, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a facção tem se fortalecido com o uso de drones e armamento pesado. Esses criminosos têm atacado as forças policiais e grupos rivais, dificultando as operações. As barricadas que antes eram simples evoluíram para estruturas complexas, dificultando o acesso das viaturas blindadas.

As investigações, que duraram cerca de sete meses, mostraram que a facção não apenas ataca, mas também se organiza em núcleos específicos para planejar ofensivas. Equipes treinadas estão equipadas com armamento de alta potência e têm como objetivo abater aeronaves das forças de segurança e da imprensa. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou que os ataques a aeronaves aumentaram 700% nos últimos cinco anos.

Estruturas Criminosas

A polícia também identificou construções estratégicas na comunidade, algumas com visão de 360 graus, utilizadas para disparos contra agentes de segurança. Entre os imóveis demolidos recentemente, estava uma falsa igreja que servia como abrigo para traficantes. Essa estrutura contava com um buraco na parede, usado para disparos com precisão.

O diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), André Neves, ressaltou a gravidade da situação, afirmando que a construção de um "templo de fachada" demonstra o nível de periculosidade da facção. Além disso, grupos armados atuam nas ruas, incendiando ônibus e criando barricadas que dificultam a ação policial. A dinâmica das operações foi alterada, tornando o trabalho das forças de segurança ainda mais desafiador.

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