Política

Senado argentino aprova suspensão das primárias em vitória para Javier Milei

O Senado argentino aprovou a suspensão das primárias obrigatórias (PASO) com 43 votos a favor. A medida, defendida por Javier Milei, visa reduzir custos eleitorais e aguarda sanção. A votação ocorre em meio a um escândalo de criptomoedas que envolve investigação judicial contra Milei. Críticos afirmam que a suspensão prejudica a democracia e a diversidade política. O Senado rejeitou a criação de uma comissão de inquérito sobre o "criptogate", reforçando a vitória de Milei.

Presidente da Argentina, Javier Milei, antes de reunião na sede do Fundo Monetário Internacional, em Washington (Foto: MANDEL NGAN / AFP)

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O Senado da Argentina aprovou um projeto do presidente Javier Milei que suspende as primárias obrigatórias, previstas para ocorrer antes das eleições legislativas de outubro. A decisão, que visa a redução de custos, foi aprovada com 43 votos a favor, 20 contra e seis abstenções. Agora, a proposta aguarda a sanção de Milei, que poderá permitir primárias voluntárias, mas com custo a ser arcado pelos partidos.

As primárias, conhecidas como PASO, são um mecanismo que permite a escolha dos candidatos dos partidos e costumam ser vistas como um termômetro para as eleições gerais. O governo inicialmente buscou eliminar as PASO, mas não obteve apoio suficiente. O senador governista Bruno Olivera Lucero argumentou que as PASO se tornaram uma "pesquisa cara" que aumentou os gastos do Estado.

Por outro lado, críticos da suspensão, como o senador da oposição Pablo Blanco, defendem que as primárias enriquecem a democracia, permitindo que qualquer cidadão se apresente politicamente. A cientista política Paula Clerici sugere que a medida pode beneficiar o governo, especialmente se houver fragmentação nas oposições.

A aprovação no Senado ocorre em um momento conturbado para Milei, que enfrenta uma investigação relacionada a um escândalo de criptomoedas. Recentemente, um tribunal foi designado para apurar possíveis crimes, incluindo associação criminosa e estelionato. Além disso, o Senado rejeitou a criação de uma comissão de inquérito sobre o caso, conhecido como "criptogate".

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