Política

Candidato de Bolsonaro é eleito presidente da Frente Parlamentar Evangélica

Gilberto Nascimento foi eleito presidente da Frente Parlamentar Evangélica com 117 votos. A eleição, marcada por polarização, foi a primeira a ocorrer por voto, não por consenso. Otoni de Paula criticou a influência do bolsonarismo e defendeu a pauta evangélica. A bancada evangélica se uniu a Bolsonaro desde 2014, fortalecendo sua posição conservadora. Nascimento busca unir a bancada em torno de pautas como aborto e isenção fiscal.

Com a simpatia dos bolsonaristas, Gilberto Nascimento venceu a eleição da bancada evangélica (Foto: Reprodução Instagram)

Com a simpatia dos bolsonaristas, Gilberto Nascimento venceu a eleição da bancada evangélica (Foto: Reprodução Instagram)

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O deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) foi eleito presidente da Frente Parlamentar Evangélica, obtendo 117 votos (63,9%), enquanto Otoni de Paula (MDB-RJ) recebeu 61 votos (33,3%). A eleição, marcada por um racha inédito na bancada, ocorreu em meio a uma polarização entre os grupos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao atual presidente Lula. A escolha, que tradicionalmente se dava por consenso, foi decidida por votação devido a divergências significativas entre os candidatos.

A disputa se intensificou com declarações fortes entre os concorrentes, refletindo a influência da polarização política no grupo. A eleição, inicialmente agendada para dezembro, foi adiada em busca de um acordo que não se concretizou. Em uma reunião final em 11 de fevereiro, os candidatos não chegaram a um consenso, levando à votação. Nascimento, ao assumir, enfatizou a necessidade de união, apesar de tensões anteriores, onde Otoni foi acusado de ser um agente de Lula por sua aliança com Eduardo Paes (MDB) nas eleições municipais do Rio de Janeiro.

Otoni, por sua vez, criticou a bancada por se alinhar excessivamente ao bolsonarismo, afirmando que questões como o aborto e a liberação das drogas estão mais associadas a Bolsonaro do que à frente parlamentar. Ele também mencionou a interferência de Silas Malafaia, um aliado de Bolsonaro, que negou as acusações. Gilberto Nascimento tomará posse do cargo durante um culto da bancada, buscando unificar o grupo em torno de pautas como isenção fiscal para igrejas e temas conservadores.

A frente parlamentar evangélica, que se aproximou de Bolsonaro em 2014, tem se destacado por sua unidade, considerada essencial para enfrentar pautas progressistas. Nascimento pretende relembrar esse histórico e utilizar temas relevantes para reforçar a necessidade de coesão entre os membros da bancada.

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