Política

Ciro Nogueira defende anistia a Bolsonaro como compromisso para candidato de 2026

Ciro Nogueira defende anistia a Bolsonaro se ele não concorrer em 2026. Bolsonaro, inelegível até 2030, mantém estratégia de influência nas eleições. Encontro entre Nogueira e Bolsonaro reflete movimentação política da direita. Nogueira critica governo Lula e sugere rompimento do PP com a base aliada. Bolsonaro afirma que não apoiará candidatos, mas não impedirá outras candidaturas.

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) durante o UOL Entrevista (Foto: Reprodução)

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) durante o UOL Entrevista (Foto: Reprodução)

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O senador Ciro Nogueira (PP) declarou que, caso Jair Bolsonaro (PL) não concorra à Presidência em 2026, o candidato apoiado pelo ex-presidente deverá comprometer-se a anistiá-lo. Nogueira, que foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro, argumentou que a anistia seria uma forma de corrigir uma "injustiça". Essa afirmação surge em um contexto de discussões sobre possíveis candidatos da direita para as próximas eleições, enquanto Bolsonaro permanece inelegível até 2030 devido a uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Em uma reunião recente em Angra dos Reis (RJ), Nogueira e outros aliados discutiram estratégias para 2026, apesar da inelegibilidade de Bolsonaro. O senador expressou otimismo em um vídeo, afirmando: “Vamos que vamos, presidente, vamos voltar”. Essa movimentação indica um distanciamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com Nogueira criticando a comunicação do governo e a imagem de Lula, que enfrenta uma desaprovação superior a 60%, segundo pesquisa Genial/Quaest.

Bolsonaro, por sua vez, afirmou que não apoiará nenhum candidato em 2026, mas pretende manter sua candidatura, mesmo inelegível. Ele criticou a decisão judicial que o impede de concorrer, alegando que é uma "negação à democracia". Além disso, mencionou que outros partidos têm a liberdade de lançar candidatos, enquanto aliados consideram a possibilidade de um familiar, como Eduardo ou Flávio Bolsonaro, assumir a cabeça de chapa caso ele seja barrado.

O ex-presidente também comentou sobre o julgamento de sua suposta participação em uma tentativa de golpe, expressando preferência por ser julgado em primeira instância. Ele acredita que a anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro tem apoio no Congresso, afirmando que o clima é favorável para a aprovação da medida.

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