Política

Governadores da centro-direita se reúnem para traçar estratégias para 2026

Ronaldo Caiado formaliza sua pré campanha em 4 de abril, sendo pioneiro entre os direitistas. Reuniões secretas entre líderes da centro direita visam unificar a oposição contra Lula. Tarcísio Gomes de Freitas é considerado forte candidato, com 61% de aprovação em SP. Caiado defende múltiplas candidaturas para evitar favorecer Lula nas eleições de 2026. União Brasil, partido de Caiado, mantém ministérios no governo Lula, separando interesses eleitorais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Andre Borges/EFE)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Andre Borges/EFE)

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Os principais líderes da centro-direita brasileira têm se reunido com frequência para discutir o cenário eleitoral de 2026, apesar de estarem ligados a partidos que ocupam ministérios no governo de Lula. Entre eles, estão figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que buscam distanciar-se tanto da gestão anterior quanto da atual. Com a impopularidade de Lula e as incertezas jurídicas que cercam Bolsonaro, partidos como PP, Republicanos, MDB e PSD veem uma oportunidade para lançar uma candidatura unificada contra o PT.

As reuniões, que ocorreram na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI), contaram com a presença de especialistas em pesquisas eleitorais e líderes partidários, incluindo os governadores Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais). Durante esses encontros, foi destacado que o governador Tarcísio, com uma aprovação de 61% entre os paulistas, é considerado um forte candidato, especialmente após pesquisas que indicam um empate técnico com Lula em um possível segundo turno.

Entretanto, a dinâmica do grupo mudou após Bolsonaro afirmar que ainda é o candidato principal, o que levou a uma pausa nas reuniões. Caiado, por sua vez, defende que a estratégia de ter apenas um candidato da oposição pode favorecer Lula, que já conta com a estrutura do governo. Ele argumenta que múltiplas candidaturas podem mobilizar eleitores regionais e que, no segundo turno, os candidatos podem se unir em torno de um nome forte.

Enquanto isso, Caiado se prepara para formalizar sua pré-campanha à presidência em 4 de abril em Salvador, com a presença de figuras políticas e celebridades. Outros governadores, como Romeu Zema e Eduardo Leite, também estão sendo considerados para a corrida presidencial. Caiado enfatiza que a participação do União Brasil no governo Lula não deve ser vista como uma aliança ideológica, pois a maioria dos membros do partido é oriunda da centro-direita. Ele acredita que, ao se aproximar das convenções partidárias, as alianças e candidaturas serão mais claramente definidas.

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