Política

Coreia do Sul define data para novas eleições presidenciais após impeachment de Yoon Suk Yeol

Coreia do Sul se prepara para eleições presidenciais em 3 de junho, após impeachment de Yoon Suk Yeol e polarização política intensa.

Bandeira da Coreia do Sul (Foto: AP Photo/Lee Jin-man)

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A Coreia do Sul anunciou uma nova eleição presidencial para o dia três de junho, após o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, que foi destituído por tentar impor a lei marcial em dezembro. O comunicado foi feito pelo primeiro-ministro Han Duck Soo, que atua como presidente interino. A Corte Constitucional validou o impeachment, estabelecendo um prazo de sessenta dias para a realização das eleições.

A polarização política no país deve intensificar a disputa entre os dois principais partidos: o conservador Partido do Poder do Povo, de Yoon, e o liberal Partido Democrata. O Partido do Poder do Povo enfrenta desafios significativos para recuperar a confiança pública, especialmente após a controvérsia em torno da lei marcial. O provável candidato do Partido Democrata é Lee Jae-myung, que já foi governador e prefeito e é visto como um reformista populista, embora enfrente acusações de corrupção.

Os partidos políticos devem iniciar suas primárias nas próximas semanas para definir seus candidatos. O Partido do Poder do Povo tem cerca de dez políticos disputando a indicação, enquanto Lee Jae-myung não enfrenta concorrência interna significativa. A situação interna do partido de Yoon é complicada, com divisões entre membros que apoiaram o impeachment e aqueles que permanecem leais ao ex-presidente.

Yoon Suk Yeol, que foi acusado de insurreição, agora enfrenta um julgamento criminal. A Corte Suprema confirmou o impeachment, destacando que sua tentativa de impor a lei marcial violou direitos básicos e enfraqueceu instituições democráticas. A nova eleição será um teste crucial para a democracia sul-coreana, que tem enfrentado desafios desde sua consolidação há quatro décadas.

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