Política

Rui Falcão lança candidatura à presidência do PT e desafia apoio de Lula a Edinho Silva

Rui Falcão desafia Edinho Silva na corrida pela presidência do PT, acirrando disputas internas e levantando denúncias de abuso de poder econômico.

Foto: Reprodução

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O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) anunciou sua candidatura à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em um evento realizado na quarta-feira, 9. Falcão, que já ocupou a presidência do partido em duas ocasiões, busca apoio da ala esquerda do PT e se posiciona como um contraponto ao ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que conta com o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Falcão enfatizou que sua candidatura visa uma reconexão com a base social do partido, afirmando que o PT não deve ser apenas um espaço para parlamentares e líderes.

A disputa interna no PT se intensifica com denúncias de abuso de poder econômico, um tema que o partido sempre condenou. O dirigente Valter Pomar, que também se lançou como candidato, questionou se o Diretório Nacional estava financiando viagens de campanha de Edinho com jatos particulares. Após a negativa de líderes do partido, Pomar ressaltou a importância da transparência nas finanças, especialmente em um momento em que a tesouraria do PT, responsável por cerca de R$ 800 milhões anuais, é um ponto central da disputa.

As eleições para a nova cúpula do PT estão agendadas para 6 de julho, com inscrições abertas até maio. Além de Falcão e Pomar, o atual secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira, também é candidato. Enquanto Edinho defende uma aproximação com o centro político, Falcão critica essa estratégia, afirmando que o PT não pode perder sua identidade e deve resistir ao fascismo.

A saída de Gleisi Hoffmann da presidência do PT para assumir um ministério acentuou as divisões internas, que já eram evidentes. O embate entre as correntes do partido não se limita ao controle financeiro, mas também envolve visões divergentes sobre o futuro do PT e a condução da campanha para a reeleição de Lula em 2026. A falta de um consenso sobre um possível sucessor de Lula também contribui para a tensão entre os grupos.

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