O general, presidente de transição e candidato à Presidência do Gabão, Brice Oligui Nguema, sobe ao palco do último comício eleitoral antes do pleito deste sábado, em Libreville, capital do país. (Foto: Daniel Beloumou Olomo - 10.abr.25/AFP)

O general, presidente de transição e candidato à Presidência do Gabão, Brice Oligui Nguema, sobe ao palco do último comício eleitoral antes do pleito deste sábado, em Libreville, capital do país. (Foto: Daniel Beloumou Olomo - 10.abr.25/AFP)

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Gabonenses votam em eleições presidenciais após golpe militar que derrubou Ali Bongo - Gabonenses votam em eleições presidenciais após golpe militar que derrubou Ali Bongo

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Neste sábado, o Gabão realizou suas primeiras eleições presidenciais desde o golpe de Estado de agosto de 2023, que depôs o presidente Ali Bongo Ondimba. O general Brice Oligui Nguema, líder do golpe, é o principal candidato, buscando legitimar seu governo. Aproximadamente 920 mil eleitores estão registrados para votar em mais de 3 mil locais de votação. Apesar da riqueza em petróleo do país, um terço da população vive na pobreza.

Oligui Nguema, que prometeu devolver o poder aos civis, enfrenta críticas por restringir a oposição e controlar o processo eleitoral. Alain Claude Bilie-By-Nze, ex-primeiro-ministro de Bongo, é seu principal adversário, prometendo reformar as finanças públicas e reduzir a dependência da França. Bilie-By-Nze expressou desconfiança sobre a transparência do pleito, afirmando que "tudo foi feito para travar o voto".

A nova Constituição, aprovada em referendo em novembro, estabelece um mandato presidencial de sete anos, renovável uma vez, e proíbe a sucessão dinástica. O novo código eleitoral, adotado em janeiro, permite que militares concorram a cargos públicos. Oligui Nguema, que ainda não renunciou formalmente ao cargo militar, é apoiado pelo Partido Democrático Gabonês, a maior força política do país.

Os resultados das eleições devem ser divulgados na segunda-feira, e cerca de 2.500 observadores foram credenciados para garantir a lisura do processo. O Gabão, membro da Opep+, enfrenta desafios econômicos significativos, como desemprego juvenil de quase 40% e infraestrutura deficiente, após décadas de má gestão.

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