24 de abr 2025
CNE nega pedido de recontagem de votos após reeleição de Daniel Noboa no Equador
Órgão eleitoral do Equador rejeita recontagem de votos após alegações de fraude; observadores internacionais confirmam legitimidade da eleição.
A esquerdista Luisa González perdeu as eleições presidenciais no Equador após bom desempenho no primeiro turno. (Foto: Luis Acosta/AFP)
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador rejeitou, nesta quinta-feira, 24, um pedido de recontagem de votos feito pelo partido Revolução Cidadã, liderado pela esquerdista Luisa González, derrotada nas eleições de abril. Após o segundo turno, Daniel Noboa, de direita, foi declarado reeleito com 56% dos votos, enquanto González obteve 44%, uma diferença superior a um milhão de votos.
O pedido de recontagem abrange 1.729 urnas, que, segundo o partido opositor, apresentavam documentação incompleta ou incorreta. Apesar das alegações de fraude por parte de González, observadores internacionais, incluindo a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos (OEA), confirmaram a legitimidade do pleito. O chefe da missão da União Europeia, Gabriel Mato, afirmou que não houve indícios de fraude e rejeitou as alegações da oposição.
Contexto de Violência e Estado de Exceção
As eleições ocorreram em um ambiente de estado de exceção em várias províncias, o que gerou críticas sobre a segurança do processo eleitoral. Noboa declarou emergência em sete estados, muitos deles redutos de González, levantando suspeitas sobre a intenção de suprimir o voto dos opositores. O estado de exceção permite a entrada de policiais e militares em residências sem autorização.
Noboa, que assumiu o cargo após a queda do ex-presidente Guillermo Lasso, enfrenta desafios significativos, como uma economia frágil e uma crise de segurança relacionada ao narcotráfico. O novo presidente terá que lidar com uma taxa de subemprego de 64% e apagões que podem durar até quatorze horas devido a uma seca severa.
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