Política

Noboa lidera eleições no Equador com 50,2% dos votos e pode vencer no primeiro turno

Daniel Noboa lidera a eleição com 50,2% dos votos, seguido por Luisa González com 42,2%. A participação eleitoral foi alta, atingindo 83,4%, indicando forte engajamento cívico. Noboa, de 37 anos, enfrenta críticas por violar normas ao fazer campanha sem licença. A violência política e o crime organizado dominam o cenário eleitoral, exigindo soluções urgentes. A possibilidade de um segundo turno em abril se torna cada vez mais provável.

— Foto: Vicente Gaibor/Bloomberg

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, lidera as eleições presidenciais com 50,2% dos votos segundo a pesquisa de boca de urna divulgada neste domingo, enquanto a candidata de esquerda, Luisa González, aparece com 42,2%. Para vencer no primeiro turno, Noboa precisa de 50% mais um dos votos. O ex-presidente Rafael Correa, que apoia González, contestou os resultados e anunciou que seu partido divulgará uma contagem rápida em breve. A participação eleitoral foi de 83,4%, e não houve incidentes violentos registrados durante a votação.

Noboa, de 37 anos, é um empresário que assumiu a presidência em outubro de 2023 após eleições antecipadas. Ele e González votaram pela manhã, cercados por segurança. A campanha eleitoral foi marcada por um forte esquema de proteção devido à violência política que afetou o país, incluindo o assassinato de um candidato em 2023. Apesar da redução de episódios violentos nesta eleição, o combate ao crime organizado continua sendo um desafio central para o próximo governo.

A violência no Equador aumentou drasticamente nos últimos anos, passando de 6 homicídios por 100 mil habitantes em 2018 para 38 em 2024, em grande parte devido à influência de cartéis de drogas que migraram da Colômbia. O país, que antes era considerado uma "ilha de paz" na América Latina, agora enfrenta uma grave crise de segurança, com o narcotráfico se tornando uma preocupação crescente. Noboa lançou o Plano Fênix para combater a criminalidade, mas as críticas sobre a eficácia de suas políticas persistem.

A eleição também inclui a escolha de 151 representantes para a Assembleia Nacional, o que pode influenciar o equilíbrio de poder no Legislativo. As expectativas são de que a votação consolide dois blocos principais: a Ação Democrática Nacional (ADN) de Noboa e a Revolução Ciudadana de González. A dinâmica política resultante será crucial para a governabilidade do próximo presidente ou presidenta, especialmente em um contexto de crescente polarização e desafios de segurança.

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