Política

Capriles defende participação nas eleições de maio e critica a oposição pela abstinência

Capriles defende o voto como resistência nas eleições de maio, apesar da crise política e da ausência de condições justas na Venezuela.

Henrique Capriles em sua oficina de Caracas, em uma foto de arquivo. (Foto: GABY ORAA/REUTERS)

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A Venezuela realizará eleições em 25 de maio, marcadas por controvérsias e um clima político tenso. O pleito visa eleger novos governadores, alcaldes e deputados para a Assembleia Nacional. A crise política, que se intensificou após as eleições presidenciais de julho, continua sem solução. O presidente Nicolás Maduro foi acusado de fraude, enquanto a oposição, dividida, debate sua participação nas próximas votações.

Henrique Capriles, ex-candidato presidencial, anunciou sua candidatura após ser reabilitado. Ele defende que o voto é uma forma de resistência, mesmo diante da falta de condições justas e da presença de presos políticos. Capriles, que foi inabilitado em 2017, expressou surpresa ao descobrir que poderia concorrer novamente. Ele enfatizou que sua participação não é uma validação do governo, mas uma ação política necessária.

O clima de insegurança é palpável, com líderes da oposição como Edmundo González no exílio e Maria Corina Machado em local seguro. Capriles criticou a estratégia de abstinência, afirmando que ela apenas facilita a permanência do governo. Ele acredita que a participação nas eleições pode ser uma forma de pressionar o regime, que já enfrenta uma base eleitoral reduzida.

Capriles também comentou sobre a necessidade de retomar a política no país. Ele argumentou que a ausência de participação apenas fortalece o governo. O ex-governador do Estado de Miranda destacou que, apesar das dificuldades, é crucial que a oposição busque formas de se expressar e lutar por seus direitos. Ele acredita que a política deve ser uma ação ativa e não uma inação.

O cenário continua incerto, com a oposição enfrentando desafios significativos. Capriles, ao se candidatar, busca dar voz àqueles que não têm representação e acredita que é essencial ter uma oposição forte em todos os espaços institucionais. A expectativa é que as eleições de maio possam abrir um novo capítulo na luta política da Venezuela.

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