Tarcísio de Freitas se destaca na Brazil Week e alimenta especulações sobre 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou-se como potencial candidato à presidência em 2026 durante a Brazil Week em Nova York. Em um evento promovido pelo Citi no Museu de Arte Moderna (MoMA), ele abordou temas fiscais e reformas pró-mercado, atraindo a atenção de CEOs e investidores.

Tarcísio, aos 49 anos, foi o principal orador do evento e, após sua apresentação, afirmou à Bloomberg News: “Falei como um brasileiro”. Sua performance gerou especulações sobre sua candidatura, especialmente por seu histórico como ministro da Infraestrutura no governo Jair Bolsonaro. Apesar de não confirmar planos, sua presença e discurso foram vistos como uma estreia informal na corrida presidencial.

Apoio da Elite Empresarial

A elite empresarial parece apoiar Tarcísio como um forte concorrente ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Executivos presentes no evento o descreveram como a única figura política com capacidade real de vencer Lula nas eleições de 2026. Um CEO comentou que o futuro do Brasil depende de quem vencer a próxima disputa eleitoral.

Durante sua estadia em Nova York, Tarcísio participou de vários eventos, mostrando-se acessível e confortável em seu papel de possível presidenciável. Ele focou em temas nacionais, demonstrando conhecimento sobre o orçamento federal e alinhamento com pautas que agradam o mercado, como a disciplina fiscal.

Expectativas e Desafios

Investidores estão otimistas em relação a Tarcísio, cuja trajetória é marcada por privatizações e ajustes fiscais. Essa agenda é vista como essencial para estabilizar a economia, especialmente em um cenário de déficits sucessivos e inflação acima da meta do Banco Central. Tarcísio afirmou que “o papel da política, neste momento, é oferecer segurança e tranquilidade”.

Embora não precise anunciar oficialmente sua candidatura antes de abril de 2026, fontes próximas indicam que ele deseja participar da disputa. Enquanto isso, Jair Bolsonaro, embora inelegível, continua influente no cenário político, sem declarar apoio a um sucessor. A direita brasileira enfrenta desafios, com a necessidade de unir eleitores fiéis e moderados que migraram para Lula nas últimas eleições.