Política

Centrão pressiona Bolsonaro a renunciar candidatura em 2026 em favor de Tarcísio

Centrão articula candidatura de Tarcísio de Freitas à presidência, enquanto aliados de Bolsonaro buscam um sucessor para 2026.

Senador Ciro Nogueira (à esquerda), Antonio Rueda (meio), presidente do União Brasil; Gilberto Kassab (à direita), presidente da sigla: interesse na sucessão em SP (Foto: Brenno Carvalho/Edilson Dantas)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um cenário de inelegibilidade e pressiona por uma candidatura própria em 2026. Enquanto isso, partidos do Centrão, como PP e União Brasil, começam a articular a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à presidência.

Os partidos buscam também indicar um nome para a vice-presidência na chapa. O PP já considera nomes como o senador Ciro Nogueira (PI) e a senadora Tereza Cristina (MS), que foi cotada para ser vice de Bolsonaro em 2022. No União Brasil, a sigla avalia que, devido ao seu tamanho, não pode ser ignorada em uma chapa presidencial. O apoio a Tarcísio tem sido intensificado por partidos como Republicanos, MDB e PSD, que têm interesse em herdar o governo paulista.

Entretanto, essa movimentação tem gerado descontentamento entre aliados de Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou Tarcísio, chamando-o de “direita permitida”. O ex-presidente Michel Temer tem atuado para unir os partidos em torno de uma candidatura, o que irritou o bolsonarismo. Apesar disso, a relação entre Temer e Bolsonaro permanece intacta.

Bolsonaro insiste em sua candidatura, mesmo sendo inelegível, e resiste a apoiar um sucessor. Os partidos do Centrão acreditam que o ideal seria que o ex-presidente definisse um nome até o final do ano. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e o vice, ACM Neto, já expressaram essa opinião.

Aliados de Bolsonaro, como Flávio e Eduardo, têm testado seus nomes em pesquisas, mas evitam revelar quem será o sucessor. Flávio afirmou que qualquer nome apoiado por Bolsonaro é competitivo contra Lula. Para manter sua relevância, Bolsonaro tem realizado atos com apoiadores, focando em sua figura e de sua família.

Tarcísio, por sua vez, declarou que seu candidato a presidente em 2026 é Bolsonaro, mas sua popularidade tem atraído a atenção dos partidos. O coordenador da bancada ruralista, Pedro Lupion (PP-RS), acredita que, caso Bolsonaro não seja o candidato, outros governadores ou figuras ligadas à centro-direita podem surgir como alternativas.

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