Juan Requesens durante sua campanha para a governadoria do estado de Miranda, em Los Teques, Venezuela, em 15 de maio de 2025. (Foto: Cristian Hernandez/AP)

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Venezuelanos enfrentam desconfiança e desinteresse a uma semana das eleições regionais - Venezuelanos enfrentam desconfiança e desinteresse a uma semana das eleições regionais

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A crise política e econômica na Venezuela continua a afetar as eleições regionais e parlamentares, marcadas para o dia 25 de maio. A oposição, que já denunciou fraudes nas últimas votações, está dividida entre participar ou convocar à abstenção. As expectativas são de uma das menores participações eleitorais da história, com estimativas em torno de 30%.

O governo, liderado por Nicolás Maduro, busca consolidar seu poder após a controvérsia das eleições presidenciais de julho do ano passado, quando a oposição alegou que mais de 80% das actas indicavam vitória para seu candidato, Edmundo González. Apesar das denúncias, Maduro se declarou vencedor sem apresentar provas.

A Plataforma Unitaria, que inclui figuras como Maria Corina Machado, defende a abstenção, enquanto outros líderes, como Henrique Capriles e Manuel Rosales, insistem na importância de votar. O candidato a governador de Miranda, Juan Requesens, destaca a necessidade de recuperar a governança da região, um bastião da oposição. Ele reconhece que, mesmo com a participação, não há garantias de que o resultado será respeitado.

A campanha eleitoral tem sido marcada pela repressão governamental e pela falta de mobilização nas ruas. Muitos cidadãos expressam desinteresse pelas eleições, com relatos de que a maioria não sabe nem quem são os candidatos. A crise econômica, exacerbada por sanções internacionais, também contribui para o desânimo da população.

Pesquisas indicam que apenas 35% da população está inclinada a votar, com uma significativa parcela ainda indecisa. A divisão entre os grupos opositores e a falta de unidade são vistas como fatores que podem favorecer o chavismo nas eleições. O clima de desconfiança e a memória da repressão pós-eleitoral ainda pesam sobre os eleitores, que temem novas fraudes e violência.

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