22 de mai 2025

Caça a puxadores de voto começa em SP com novos nomes e figuras polêmicas
Disputa acirrada por cadeiras na Câmara dos Deputados em São Paulo se intensifica com saídas de líderes de voto e novas apostas partidárias.
Foto:Reprodução
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Está oficialmente aberta a disputa pelas 70 cadeiras da Câmara dos Deputados em São Paulo. A competição se intensifica com a possível saída de importantes puxadores de voto, como Carla Zambelli e Guilherme Boulos, que podem deixar seus partidos. O PL, que já perdeu seus quatro deputados mais votados, busca novos candidatos para preencher esse vácuo.
O PL, que conquistou 17 cadeiras em 2022, enfrenta uma crise após a inelegibilidade de Zambelli, condenada a 10 anos de prisão, e a saída de outros nomes como Ricardo Salles e Eduardo Bolsonaro. O partido avalia candidatos como Major Mecca e Gil Diniz, além de vereadores como Lucas Pavanato e Zoe Martinez. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, considera até a mudança de domicílio eleitoral de Nikolas Ferreira, o deputado mais votado do país em 2022.
Crise no PSOL
No PSOL, a situação é delicada com a possível ascensão de Boulos ao ministério no governo Lula, o que deixaria a sigla em "ponto de crise", segundo a deputada Sâmia Bomfim. Sem Boulos, o partido perderia um importante puxador de votos, e a aposta recai sobre Érika Hilton, que ganhou destaque na Câmara. O PT também busca fortalecer sua base, considerando o retorno de Marta Suplicy e Eduardo Suplicy.
Novas Estratégias
O PSD aposta em nomes fora da política tradicional, como o funkeiro MC Gui, que busca uma candidatura a deputado federal. O Novo, por sua vez, planeja candidaturas alternativas, enquanto o PSB confia na reeleição de Tabata Amaral, que teve uma votação expressiva na última eleição. O PSDB ainda não definiu sua estratégia, aguardando negociações internas.
A disputa promete ser acirrada, com cada partido buscando novos nomes para garantir uma fatia significativa das cadeiras na Câmara dos Deputados.
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