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Cunha enfrenta resistência e ameaça de desfiliação para disputar eleições em Minas

Eduardo Cunha tenta retomar a carreira política em Minas Gerais, mas enfrenta resistência e dificuldades para se filiar a partidos.

Foto:Reprodução

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Instalado em um escritório na Savassi, em Belo Horizonte, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, intensifica sua atuação política em Minas Gerais, com vistas a uma candidatura à Câmara Federal em 2026. No entanto, sua trajetória é marcada por resistências de lideranças locais e um histórico controverso ligado à Operação Lava-Jato, que resultou em sua cassação em 2016. Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter anulado sua condenação, a rejeição persiste.

A principal dificuldade de Cunha reside na sua imagem desgastada. Líderes políticos mineiros expressam preocupação em associar suas campanhas ao ex-deputado, temendo reações adversas do eleitorado. No Republicanos, partido ao qual Cunha está filiado, a recepção é fria. O deputado estadual Euclydes Pettersen, que lidera a cúpula mineira da sigla, resiste à ideia de incluí-lo na nominata. O senador Cleitinho Azevedo, pré-candidato ao governo de Minas, chegou a ameaçar se desfiliar caso Cunha seja confirmado como candidato.

Diante desse cenário, Cunha busca alternativas. O PL chegou a ser cogitado como um possível abrigo, após um aceno do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, mas a articulação não avançou. Lideranças do PL, como o deputado federal Nikolas Ferreira, se mostraram contrárias à filiação de Cunha. Natural do Rio de Janeiro, ele considera transferir sua base eleitoral para Minas, evitando um confronto direto com sua filha, a deputada Dani Cunha.

Nos últimos meses, Cunha tem ampliado sua presença em Minas, associando-se a emissoras de rádio e patrocinando o Uberaba Sport Clube. Sua aproximação com a Igreja Mundial do Poder de Deus pode render uma base de cerca de 15 mil votos, suficiente para conquistar uma vaga via quociente eleitoral. Contudo, a recepção continua tímida, e lideranças de partidos como PSD, União Brasil e PP negam qualquer tratativa com o ex-deputado. Recentemente, ele foi visto circulando pela Savassi, posando para fotos com simpatizantes, mas evita comentar sobre sua candidatura.

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