29 de jun 2025
Candidatos à presidência do PT divergem em críticas a Lula em entrevistas
PT enfrenta dilemas internos com quatro candidatos à presidência, enquanto a aprovação do governo Lula continua em queda.

Edinho Silva, Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo, Givaldo Barbosa e Agência PT
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Pressionado pela baixa aprovação do governo Lula, o PT se prepara para eleger seu novo presidente no próximo domingo. Quatro candidatos disputam a liderança do partido, com três deles pedindo mudanças na política de alianças e na condução do governo. O favorito, Edinho Silva, defende a continuidade do apoio a Lula.
Edinho, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, argumenta que os desafios enfrentados pelo governo são resultado da polarização política e do avanço do Congresso sobre o Orçamento. Ele afirma que o maior patrimônio do PT é o governo Lula e que não apoiar o presidente seria um erro. "O partido deve ter posição e disputar os rumos da coalizão", destaca.
Rui Falcão, que já foi presidente do PT por três mandatos, busca retornar ao cargo para resgatar os "princípios fundadores" do partido. Ele enfatiza que o PT deve apoiar o governo, mas também ter liberdade para criticar quando necessário. "Se não, o PT vira puxadinho do governo", alerta o deputado.
Candidatos e Propostas
Valter Pomar, o candidato mais à esquerda, se posiciona como uma alternativa à política atual. Ele acredita que a manutenção do modelo atual levará a novas derrotas eleitorais. "O PT está numa encruzilhada. A política atual já nos custou a eleição municipal de 2024", afirma Pomar.
Romênio Pereira, da corrente Movimento PT, também defende uma postura mais crítica em relação ao governo. Para ele, a bancada deve votar com o governo, mas o partido precisa ter liberdade para discutir mudanças. "Sem isso, será difícil conquistar uma nova vitória em 2026", conclui.
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