06 de jul 2025




PT adia eleição em Minas Gerais após decisão judicial que garante candidatura de deputada
Direção nacional do PT adia eleição em Minas Gerais após decisão judicial que garante candidatura de Dandara Tonantzin.

A deputada federal Dandara discursa na Câmara (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados/27-05-2025)
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Horas após a deputada federal Dandara Tonantzin garantir sua candidatura à presidência do diretório estadual do PT em Minas Gerais por meio de uma decisão judicial, a direção nacional do partido anunciou o adiamento da eleição no estado. O pleito, que estava agendado para este domingo, também incluiria a escolha do novo presidente do PT nacional.
A nova data para discutir a situação em Minas Gerais foi marcada para terça-feira. O adiamento foi justificado pela impossibilidade logística de incluir o nome de Dandara nas cédulas já impressas e distribuídas, além da inviabilidade política que poderia afetar os filiados durante a votação. A nota do PT ressalta que a medida visa garantir igualdade de condições aos candidatos.
A candidatura de Dandara havia sido barrada anteriormente devido a uma dívida de campanha de R$ 130 mil, que o partido alegou não estar quitada. A deputada, por sua vez, argumenta que o valor foi devolvido automaticamente pelo banco e que não percebeu o erro. A decisão da 17ª Vara Cível de Brasília que reintegrou sua candidatura foi recebida com otimismo por Dandara, que afirmou que a disputa deve ser decidida pelos filiados.
Dandara também apontou irregularidades no processo eleitoral do partido, incluindo o indeferimento de sua candidatura, mesmo após a comprovação de que todas as contribuições partidárias estavam em dia. Ela apresentou documentos que demonstram a quitação de suas dívidas antes do prazo estabelecido, conforme o Regimento Interno do PT.
O adiamento da eleição, que estava marcada para o último domingo, foi justificado pela Executiva como uma questão logística, já que cédulas com o nome de Dandara haviam sido preparadas. A deputada criticou essa decisão, ressaltando que o PT de Minas Gerais já havia tomado providências para viabilizar a votação. A situação reflete uma disputa interna entre grupos do partido, envolvendo figuras influentes como o deputado federal Reginaldo Lopes.
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