06 de jul 2025

PT se prepara para eleições com grande número de candidatos neste domingo
Filiados do Partido dos Trabalhadores votam hoje para eleger novos dirigentes, com Edinho Silva e Rui Falcão disputando a presidência.

Rui Falcão, Romênio Pereira, Valter Pomar e Edinho Silva: pulverização de candidatos para presidir o PT (Foto: Gustavo Bezerra/Claudio Gatti/VEJA)
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Filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT) votam neste domingo, 6, em eleições diretas para escolher novos dirigentes em níveis nacional, estadual e municipal. Esta é a primeira vez que a legenda realiza esse tipo de votação desde 2013, após utilizar um sistema híbrido em 2017 e 2019. Com 1,7 milhão de filiados, o PT é o segundo maior partido do Brasil, atrás apenas do MDB.
A expectativa é que 1,3 milhão de petistas participem do Processo de Eleição Direta (PED), que ocorrerá por meio de cédulas. Caso nenhum candidato obtenha a maioria dos votos, um segundo turno será realizado em 20 de julho. Quatro candidatos disputam a presidência nacional: Edinho Silva, favorito da corrente CNB, e Rui Falcão, seu principal adversário da corrente Novo Rumo.
Candidatos em Destaque
Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, é visto como um moderado que busca conectar o PT à realidade da população. Ele defende uma aliança ampla para 2026 e tem sido um dos articuladores da frente que uniu políticos de centro ao palanque de Lula em 2022. Apesar de ter enfrentado críticas internas, hoje é considerado um nome pacificado entre os petistas.
Por outro lado, Rui Falcão, ex-presidente do PT, critica a movimentação do partido em direção ao centro. Ele defende a reafirmação dos princípios socialistas da legenda e propõe um endurecimento contra a direita, ressaltando a necessidade de mobilização popular. Falcão, Pomar e Pereira assinaram uma carta conjunta alertando sobre a situação política e a necessidade de resistência.
Disputas Regionais
As eleições também incluem disputas acirradas nos diretórios estaduais, onde os presidentes têm influência significativa nas candidaturas ao Senado e governos estaduais. No Paraná, por exemplo, o deputado Arilson Chiorato busca reeleição, enfrentando Zeca Dirceu, que também mira uma vaga ao Senado. Situações semelhantes ocorrem no Ceará e na Bahia, onde os governadores petistas devem ter um papel decisivo na escolha dos novos dirigentes.
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