09 de jul 2025
Bolsonarismo insiste em manter voto impresso no novo Código Eleitoral
Bolsonaristas insistem na emenda do voto impresso enquanto a votação do novo Código Eleitoral é adiada por divergências no Senado.

Senador Flávio Bolsonaro. (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado adiou novamente a votação do novo Código Eleitoral nesta quarta-feira, 9. O impasse ocorre em meio à insistência de bolsonaristas, como Flávio Bolsonaro, na emenda que propõe a impressão do voto, uma proposta apresentada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC).
Flávio Bolsonaro defendeu a emenda durante seu discurso, afirmando que "o problema não é a urna, é o homem". Ele questionou a resistência em adotar uma medida que, segundo ele, é simples e poderia aumentar a confiança no sistema eleitoral. A proposta de Amin sugere que, após o voto na urna, um registro impresso seja depositado em um local lacrado, permitindo que o eleitor confirme a correspondência entre seu voto e o registro.
A votação do novo Código Eleitoral enfrenta desafios adicionais, com Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto, adiando a análise devido a divergências sobre o texto. A proposta é extensa, abrangendo quase 900 artigos e 373 emendas já protocoladas. Em agosto de 2021, a Câmara dos Deputados já havia rejeitado a PEC do Voto Impresso, que não obteve os 308 votos necessários, recebendo apenas 229.
A discussão sobre o voto impresso continua a ser um tema polêmico, refletindo a divisão política no Brasil e a busca por maior transparência no processo eleitoral.
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