Política

Ceniza e gelo: os desafios do novo governo de Trump em um cenário polarizado

A posse de Trump ocorre sob temperaturas extremas e incêndios em Los Angeles. Ele promete um governo que pode transformar a geopolítica global, ameaçando Groenlândia. A normalização da ultradireita é um tema central, refletindo a nova dinâmica política. A sociedade enfrenta impunidade e violência, com a democracia sendo vista como obstáculo. O cenário atual exige vigilância contra a crescente aceitação da violência e desigualdade.

Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio em janeiro de 2021. (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio em janeiro de 2021. (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

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A cerimônia de posse de Donald Trump não ocorrerá ao ar livre devido às temperaturas extremas, que podem ser fatais. O frio intenso, parcialmente causado pelo vórtice polar, contrasta com os incêndios em Los Angeles, cujas cinzas ainda pairam sobre o país. A Casa Branca, em um evento incomum, receberá líderes estrangeiros, incluindo Santiago Abascal, embora a idolatria na direita internacional pareça ter diminuído, alimentando-se mais de ódio.

Trump, o primeiro presidente condenado da história dos Estados Unidos, conquistou o apoio das duas Câmaras e do voto popular, além de alterar a composição do Supremo Tribunal, que agora lhe garante imunidade. Suas ameaças de tomar Groenlândia, território de um país da União Europeia e da OTAN, levantam questões sobre um futuro incerto, que pode ser marcado por violência e chantagem econômica.

A normalização da ultradireita é evidente, refletida na crescente aceitação da desigualdade e na influência de magnatas como Elon Musk nas soberanias europeias. A sociedade parece tolerar a acumulação de poder e riqueza, enquanto a moralidade é frequentemente escarnecida. A violência, antes invisível, agora se manifesta de forma explícita, com uma crescente indiferença ao sofrimento alheio.

Estamos diante de um cenário onde a defesa da democracia se torna cada vez mais necessária, em um contexto de crescente autoritarismo. A memória radical é essencial para evitar a normalização da violência e da injustiça, que se manifestam em diversas formas, desde conflitos internacionais até crises locais de saúde e gestão. A escritora Azahara Palomeque alerta para a necessidade de resistir a essa nova era, onde cada ato de dissidência se torna um desafio ao status quo.

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