Trump e suas políticas: um desafio crescente para as favelas brasileiras

Muitos prefeitos brasileiros enfrentam dificuldades para administrar as finanças que herdaram de seus antecessores, com a maioria reclamando de caixa baixo e falta de recursos. Essa situação reflete a realidade dos municípios, onde as decisões impactam diretamente a população. A influência da onda Trump parece se espalhar pelo Brasil, com grupos de direita se alinhando ao ex-presidente dos Estados Unidos, mesmo em um contexto local.

Do ponto de vista econômico, as políticas comerciais americanas não favorecem os mais pobres no Brasil, apesar de parecerem vantajosas para políticos alinhados a Trump. A saída de Trump da Organização Mundial da Saúde e o corte de programas sociais ameaçam recursos que poderiam beneficiar comunidades vulneráveis, como as favelas. Além disso, a militarização da segurança pública nos Estados Unidos influenciou o governo Bolsonaro, resultando em ações mais severas nas favelas e na flexibilização da posse de armas, o que pode ter contribuído para o aumento da violência.

Os eleitores que apoiam líderes de extrema direita, mesmo após episódios de violência, buscam espaço no debate político, sem entender por que o Estado não atua em seu favor. Conceitos como diversidade e equidade são vistos como ameaças, levando a uma desconfiança em relação às notícias oficiais e à construção de canais próprios de informação. Essa movimentação é influenciada por uma ideologia extremista, com Trump como referência, refletindo uma mudança na dinâmica social e política.

A onda de hostilidade contra imigrantes nos Estados Unidos pode transformar o American dream em um pesadelo para muitos trabalhadores, incluindo brasileiros. Ao mesmo tempo, cidadãos americanos qualificados evitam profissões que exigem trabalho braçal. Essa realidade sugere a necessidade de uma mudança de mentalidade, buscando uma visão mais global, como proposto pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em sua correspondência ao presidente americano.